Filmes produzidos com celular são sucesso no Brasil. Mostra nacional e internacional descortina tendência de criação cinematográfica com tramas e roteiros contemporâneos

Como as e os cineastas brasileiros e brasileiras produziram filmes durante o período de isolamento? Que questões trataram? Como produziram sem equipe e acesso a equipamentos de ponta? Que propostas técnicas e temáticas construíram sobre o novo normal? Que alternativa descobriram para fazer um cinema mais simples, mais eficiente e com mais mobilidade? Quer saber as respostas a essas questões? Assista aos finalistas do 3º Filmaê no site  www.filmae.com.br

A próxima edição do Filmaê está marcada para acontecer entre os dias 25 e 28 de maio, mas apreciadores da sétima arte e curiosos em conhecer este novo formato de produção cinematográfica já podem assistir, em primeira mão, aos 106 filmes selecionados. Para ter uma experiência de cinema, todos serão exibidos, ao longo dos quatro dias de festival, em uma grande tela montada na sala Marco Antônio Guimarães, do Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília.

Foram inscritos, para a edição deste ano, 852 filmes de diferentes gêneros, entre nacionais e internacionais, dos quais a curadoria do Festival selecionou os finalistas, que irão compor a programação competitiva da 3ª Edição do Festival. A lista completa já está disponível em filmae.com.br/category/finalistas-2023.

Ao acessar a página do site do Festival, além de conferir as produções, o público também terá a oportunidade de interagir e participar do Festival ao votar nos seus favoritos utilizando seis critérios: melhor filme, melhor direção, melhor interpretação, melhor roteiro, melhor fotografia e melhor edição. A votação fica aberta até 21 de maio e os vencedores serão anunciados dia 28 de maio, na cerimônia de encerramento, quando receberão o Troféu Filmaê.

Fernando Campos, coordenador geral do Festival, aponta alguns temas em comum abordados nos roteiros dos filmes inscritos para esta edição. “Ao assistirmos à todas as 852 produções enviadas, nos surpreendemos com a infinidade de assuntos tratados pelos cineastas em suas produções, que passa pelos cotidianos de pessoas durante o isolamento, preconceitos sociais e raciais, inclusão, espectro autista, casamento infantil, reconciliações, envelhecimento e a invisibilidade, amor e muito outros”, lista Fernando.

Em comparação com os filmes inscritos nas edições anteriores, “percebemos uma clara melhora na qualidade técnica e artística dos filmes, tanto nos produzidos por amadores quanto pelos mais experientes cineastas”, ressalta. “Nossa aposta seria em razão da intimidade criada com os dispositivos móveis e aplicativos tão utilizados durante o isolamento imposto pela Pandemia de Covid-19, e também na evolução das câmeras dos celulares”, comenta Fernando.

As produções, em sua maioria, “estão com melhor enquadramento, iluminação, captação do som, edição e atuação diante das câmeras”, detalha o coordenador do festival. Características que, quem acompanha o Filmaê, “certamente vai notar”, aposta Campos.

O Filmaê é uma realização da Memória Digital, em parceria com a Cartaz Criações e Projetos Gráficos, MeVer.com.br, Carvalhedo Produções e Coletivo Duca, e conta com os apoios do Instituto Bem Cultural e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do GDF e patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF.

Serviço:

3º Festival de Cinema Filmaê – Filmes produzidos com celular

Votação até 21 de maio, em https://filmae.com.br/category/finalistas-2023/

Mais informações: filmae.com.br

@filmaebsb