Por Paula Pratini
O remake do clássico de 1973 ‘Papillon’ estrelado por Steve McQueen e Dustin Hoffman chega aos cinemas nesta quinta-feira (4), com Charlie Hunnam (Rei Arthur) como Henri ‘Papillon’ Charrière e Rami Malek (Mr.Robot) como Louis Degas nos papeis principais.
Os dois são respectivamente um ladrão e um falsificador que são condenados a prisão perpétua na colônia da ‘Ilha do Diabo’ na década de 20 na França.
O filme pra quem não se lembra ou nunca viu falar sobre a história , foi baseado no best-seller épico ‘Papillon’ e no livro ‘Banco’ sobre a verdadeira saga e sofrimento do ladrão de cofres, que saiu do submundo de Paris e foi direto para a cadeia sob a acusação de assassinato, mas após longos anos e tentativas de fuga conseguiu escapar.
Sua determinação em fugir faz com que ele se alie a Louis Degas, um burguês franzino que necessita proteção dentro da cadeia após ter sido condenado e sua apelação negada.
A primeira tentativa de ‘Papi’ faz com que ele fique por dois anos na solitária e quase enlouqueça, mas ele aprende a se fortalecer mentalmente apesar das condições precárias e quase desumanas que é submetido em cárcere. Seu corpo quase sucumbe tamanha fraqueza.
Por meses ele foi alimentado a base de coco pelo amigo Degas, que suborna os guardas pelo serviço, mas acaba sendo descoberto pelo diretor do presídio Warden Barrot (Yorick van Wageningen) e sobrevive com migalhas, porque ao ser questionado sobre quem forneceu o alimento, ele não entrega Degas.
A amizade e lealdade entre os dois é a base da história e eles seguem juntos em suas tentativas e planos por toda a vida, jamais abandonando um ao outro. Coisa difícil de se ver no mundo atual onde as relações são convenientes e rasas.
As circunstâncias poderiam fazer com que a traição fosse óbvia, mas na interpretação dos atores você consegue sentir tamanho laço e dedicação entre os dois. Uma amizade que se forma ao meio do desespero e caos mas que mostra como os verdadeiros amigos deveriam ser por toda a vida.