Protestos e vaias marcaram a 52ª Edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que chegou ao fim no último sábado, 30 de novembro, quando foram divulgados os ganhadores em cerimônia no Cine Brasília para convidados, mas com sala com muitos lugares vagos.
A noite contou ainda com à exibição, em caráter hors concours, do filme “Giocondo Dias, Ilustre Clandestino”, de Vladimir Carvalho.
Depois de conquistar prêmios em festivais pelo mundo, A Febre, de Maya Da-Rin levou cinco troféus Candango, incluindo o de “melhor filme” pelo júri técnico.
O evento, que é o mais antigo festival de cinema do Brasil, exibiu 701 filmes (512 curtas e 189 longas). Cerca de 80 entraram na mostra competitiva.

Lista completa dos premiados

  • Troféu Candango

Longas-metragens:

Melhor Ator: Regis Myrupu, por “A febre”, de Maya Da-Rin – R$ 15 mil

Melhor Atriz: Anne Celestino, por “Alice Júnior”, de Gil Baroni – R$ 15 mil

Melhor Ator Coadjuvante: Cauã Reymond, por “Piedade”, de Cláudio Assis – R$ 10 mil

Melhor Atriz Coadjuvante: Thais Schier, por “Alice Júnior”, de Gil Baroni – R$ 10 mil

Melhor Roteiro: Thais Borges, por “O tempo que resta”, dirigido por ela mesma – R$ 10 mil

Melhor Fotografia: Bárbara Álvares, por “A febre”, de Maya Da-Rin – R$ 10 mil

Melhor Direção de Arte: Carla Sarmento, por “Piedade”, de Cláudio Assis – R$ 10 mil

Melhor Trilha Sonora: Vinícius Nisi, por “Alice Júnior”, de Gil Baroni – R$ 10 mil

Melhor Som: Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Emmanuel Croset, por “A febre”, de Maya Da-Rin – R$ 10 mil

Melhor Montagem: Pedro Giongo, por “Alice Júnior”, de Gil Baroni – R$ 10 mil

Melhor filme pelo júri técnico: “A febre”, de Maya Da-Rin – R$ 50 mil

Melhor Filme de Longa-Metragem pelo júri popular: “O tempo que resta”, de Thais Borges – R$ 50 mil

Melhor Direção: Maya Da-Rin, por “A febre” – R$ 30 mil

  • Prêmio especial do júri

Cláudio Assis, por “Piedade”

  • Menção honrosa

“Boca de ouro”, de Daniel Filho

“Um filme de verão, de Jô Serfaty

  • Troféu Candango

Curtas-metragens:

Melhor Filme de Curta-Metragem pelo júri técnico: “Rã”, de Julia Zakia e Ana Flávia Cavalcanti – R$ 20 mil

Melhor Filme de Curta-Metragem pelo júri popular: “Carne”, de Camila Kater – R$ 20 mil

Melhor Direção: Sabrina Fidalgo, por “Alfazema” – R$ 10 mil

Melhor Ator: Severino Dadá, por “A nave de Mané Socó”, dirigido por ele mesmo – R$ 5 mil

Melhor Atriz: Teuda Bara, por “ ngela”, de Marília Nogueira – R$ 5 mil

Melhor Roteiro: Camila Kater e Ana Júlia Carvalheira, por “Carne”, de Camila Kater – R$ 5 mil

Melhor Fotografia: João Castelo Branco, por “Parabéns a você”, de Andréia Kaláboa – R$ 5 mil

Melhor Direção de Arte: Isabele Bitencourt, por “Parabéns a você”, de Andréia Kalábora – R$ 5 mil

Melhor Trilha Sonora: Vivian Caccuri, por “Alfazema”, de Sabrina Fidalgo – R$ 5 mil

Melhor Som: “A nave de Mané Socó”, de Severino Dadá (PE) – R$ 5 mil

Melhor Montagem: André Sampaio, filho de Severino Dadá, “A nave de Mané Socó” – R$ 5 mil

Menção honrosa: “Ari y yo”, de Adriana de Faria

  • Mostra Brasília

Melhor longa-metragem pelo júri popular: “Dulcina”, de Glória Teixeira – R$ 20 mil

Melhor curta-metragem pelo júri popular: “Escola sem sentido”, de Thiago Foresti – R$ 10 mil

Melhor longa-metragem pelo júri técnico: “Dulcina”, de Glória Teixeira – R$ 50 mil

Melhor curta-metragem pelo júri técnico: “Escola sem sentido”, de Thiago Foresti – R$ 30 mil

Melhor direção: Adriana Vasconcelos, por “Mãe” – R$ 8 mil

Melhor ator: Wellington Abreu, por “Escola sem sentido”, de Thiago Foresti – R$ 4 mil

Melhor atriz: Bidô Galvão, Carmem Moretzhon, Françoise Forton, Glória Teixeira, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, que interpretaram Dulcina de Moraes em “Dulcina”, de Glória Teixeira – R$ 4 mil

Melhor roteiro: Rama de Oliveira, por “Mito e música – A Mensagem de Fernando Pessoa”, dela mesma e de André Luiz Oliveira – R$ 4 mil

Melhor fotografia: André Carvalheira, por “Ainda temos a imensidão da noite”, de Gustavo Galvão – R$ 4 mil

Melhor montagem: Marcius Barbieri, por “Ainda temos a imensidão da noite”, de Gustavo Galvão – R$ 4 mil

Melhor direção de arte: Úrsula Ramos e Demétrio Pina, por “Dulcina”, de Glória Teixeira – R$ 4 mil

Melhor edição de som: Laurent Mis, por “Mito e música – A Mensagem de Fernando Pessoa”, de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira – R$ 4 mil

Melhor trilha sonora: André Luiz Oliveira, por “Mito e música – A Mensagem de Fernando Pessoa”, dele mesmo e de Rama Oliveira – R$ 4 mil