Por Paula Pratini

A noite do último sábado (13) foi sem sombra de dúvida um das mais memoráveis para os amantes do rock and roll e dos clássicos que marcaram gerações em todo o mundo.

O músico Roger Waters da banda britânica Pink Floyd, trouxe à Brasília a turnê ‘Roger Waters + US’ e levou milhares de fãs ao Estádio Nacional Manê Garrincha.

Alí foi possível ver pais, filhos, jovens adolescentes e porque não os os bons roqueiros da velha guarda cantando em coro as canções de um dos grupos de rock progressivo mais amados do mundo.

Um espetáculo de luz, cores e muita música com duração de 3 horas, para relembrar e curtir sem restrições todas os sucessos da banda e canções da carreira solo do músico.

Com discurso político e de denúncia, Roger Waters fez o público pensar exibindo no imenso telão no palco imagens e mensagens contra o racismo, fascismo, guerra, abuso de poder, ganância e maus tratos.

Ronald Trump, atual presidente dos EUA, foi um dos que teve destaque aparecendo em vídeos caracterizado como membro da Ku Klux Klan e como porco nas canções ‘Money’ do disco ‘Dark Side of the Moon’ de 1973 e ‘Mother’ do ‘The Wall’ de 1979.

O presidenciável Jair Bolsonaro sob o coro de #ELENÃO também teve seu momento de glória ao ser incluído na lista dos neo-fascistas que se espalham pelo mundo. Sob censura depois do show em São Paulo dias atrás, o músico foi obrigado a excluir da lista o nome do candidato, mas mesmo assim conseguiu expressar seu protesto com os dizeres “PONTO DE VISTA POLÍTICO CENSURADO”

Roger Waters no auge dois seus 75 anos mostrou toda a vitalidade e engajamento com causas humanitárias e a tantos conflitos que assolam o globo.

O verdadeiro e clássico rock sempre foi assim! Protesta e faz pensar, diverte e emociona, transforma e expressa em suas letras e música as mazelas do mundo. Vida longa ao rock and roll puro e sem firulas!