por Alvaro Dutra (do site https://traduqblog.wordpress.com/)
Imagine entrar na cabeça de um autor, escritor, compositor, poeta, artista. E com uma lupa observar como as influências surgem, se moldam e se solidificam, e as ideias são transformadas em conteúdo, em realizações. Seria o máximo, não?
Criatividade é uma coisa surpreendente que transforma nada em alguma coisa. Mostrando um caminho que não estava lá, uma conclusão óbvia na qual ninguém pensou antes. O problema é que não existe fórmula para o sucesso. Não existe atalho. Nos resta, então, construir nossos próprios caminhos buscando referências e opiniões diversas que nos ajudarão a dizer sim ou não quando for a hora. Pois, nesse caso, vai mais longe quem tem mais bagagem.
Surge então, aqui mesmo em Brasília, um guia de viagem chamado Projeto Lupa. O site reúne “depoimentos e fotos de profissionais ligados à arte de contar histórias. Apresentamos escritores, roteiristas, jornalistas, contadores de histórias, dramaturgos, redatores publicitários, críticos literários, letristas musicais, entre tantos outros. São muitos personagens, com algo em comum: a paixão pelas palavras.”
Entre os personagens e histórias temos:
Tulio Mendes e sua necessidade de produzir que o conectou a diferentes pessoas.
Camila Guedes falando sobre sua experiência de escrever contra o tempo para a TV e da escrita compulsória que alimenta seus diários.
Pedro Sangeon e a jornada espiritual e artística do Gurulino.
Gabriela Masson (lovelove6/Garota Siririca) condensando e ilustrando suas ideias para se propagarem com mais facilidade.
André Gonzales (Moveis Coloniais de Acaju) filosofando sobre perceber os limites para transpô-los.
E, se tratando de um projeto que começa a engatinhar em Brasília (antes de desbravar o mundo), temos o vendedor de livros que ia de bar em bar até virar Nicolas Behr.
“O LUPA foi idealizado pela jornalista Naiara Leão, que é editora e autora. A jornalista Thaís Antonio também assina parte dos posts. Para nós, este também é um espaço de aprendizado e experimentação. Escrever sobre o que amamos fazer é um privilégio. As fotos são de Emília Silberstein. Aliás, você já deve ter percebido, as imagens têm um papel importantíssimo por aqui. Sem elas, seria impossível revelar tanto de nossos entrevistados.”