O musical ‘Rocketman’ estrelado por Taron Egerton chega aos cinemas de todo país e conta a história do astro pop Elton John, sua carreira meteórica, a vida familiar conturbada, drogas e muita música.

Dirigido por Dexter Fletcher, o musical da Paramount Pictures, tem ritmo vibrante e inúmeras canções que marcaram a carreira do cantor britânico, que desde cedo descobriu seu dom.

O pequeno Reginald Dwight era um menino tímido e inseguro, rejeitado pelo pai e que recebeu através da avó o incentivo para ingressar na Royal Musical Academy e desenvolver suas aptidões como pianista. Na adolescência conheceu o parceiro musical e compositor Bernie Taupin (Jamie Bell) e com ele começou a criar seus primeiros sucessos.

Em sua primeira grande apresentação, na casa de shows ‘Troubadour’ em Los Angeles, Elton John conheceu o agente e produtor John Reid (Richard Madden) com quem teve um affair e por não ser assumido publicamente, quase acabou com a vida do cantor. Os conflitos internos e o amor reprimido e não correspondido fizeram com que ele se envolvesse com drogas e se tornasse um alcoólatra. Durante muito anos sofreu sozinho mas conquistou o mundo com sua música e performance vibrante nos palcos.

Para Elton John que também é um dos produtores do musical o filme retrata uma época muito importante em sua carreira. “Esse filme fala de quando eu comecei a ficar famoso. Foi uma época extraordinária e surreal. Minha vida foi bem doida. Os baixos foram muito baixos, os altos foram muito altos. Infelizmente, não houve muito equilíbrio entre eles”.

O produtor musical Giles Martin falou sobre a gravação da cena da música ‘Rocketman’, que dá título ao longa-metragem. “Ninguém pensa em ‘Rocket man’ como uma canção de estádio. Mas a gente resolveu meio que dar uma pirada. Tem um coro de 50 pessoas e uma orquestra de cem membros. Virou um negócio gigantesco. Não fizemos essas coisas só por fazer. Fizemos para ficar divertido, bom de ouvir e bom de ver. No fim das contas, acho que ninguém ganha pontos pela coragem, acho que ganhamos pontos pelo entretenimento”.

“No que diz respeito à minha participação”, diz Egerton, o que mais me empolgou no projeto,
além da honra de viver Elton John, foi que havia autorização para que as canções fossem reinterpretadas e a narrativa fosse inovadora e diferente. Ainda tinha o fato de que era um musical e que as músicas são cantadas não apenas como espetáculo, mas como momentos de introspecção. Isso é que traz originalidade.  Amei fazer.  Amei cada minuto. Não dá nem para dizer o quão orgulhoso eu estou por Elton John ter me deixado interpretar as músicas dele dessa maneira”.