Tenet’ de Christopher Nolan é inicialmente um ótimo filme de ação, acelerado e interessante à primeira vista.

Mas mais do que isso o filme que tem duração de 2h30 é uma incrível viagem às teorias físicas de espaço-tempo.

Para o diretor a ideia de inverter o tempo não está fora do reino das possibilidades para os físicos modernos, considerando a lei da entropia que, nos termos mais básicos, estabelece que todas as coisas e situações tendem para a desordem.

“Todas as leis da física são simétricas – elas podem ir para frente ou para trás no tempo e serem as mesmas, exceto para a entropia”, explica Nolan.

A teoria é que se você pudesse inverter o fluxo de entropia para um objeto, você poderia reverter o fluxo de tempo para esse objeto, de modo que a história do filme é fundamentada nos conceitos da física. Eu pedi ao físico Kip Thorne para ler o roteiro, e ele me ajudou com alguns dos conceitos, embora nós não tenhamos intenção de ser cientificamente precisos. Mas nos baseamos na ciência”, afirmou o cineasta.

A trama tem em destaque o ‘protagonista’ John David Washignton um agente da CIA habilidoso, Robert Pattinson, seu parceiro  (Neil) e Kenneth Branagh (Andrei Sator) um poderoso bilionário russo envolvido com contrabando de armas.

Espionagem internacional, armas nucleares, plutônio, jogos de poder e dominação em uma intrigada realidade que pode ser transformada.

O problema aqui é a quantidade de informações que o espectador tem que absorver enquanto o filme se desenvolve em um roteiro confuso. É necessario assistir ao menos duas vezes para acompanhar a narrativa.

Ainda sim vale a sessão pois justamente esses questionamentos que parecem absurdos são atrativos a quem assiste e tenta compreender o filme. As interpretações enxutas, efeitos especiais e câmera prendem a atenção e agradam.