O cartunista e artista plástico Allan Sieber presenteia a cidade com a exposição “Ofensas Gratuitas”. A mostra foca na cidade e no atual momento político do país. São cartuns em aquarela, intervenções em fotojornalismo e uma série de pinturas feitas especialmente para a ocasião. A exposição seguirá até 21 de abril e contará com uma pequena “lojinha” onde estarão disponíveis livros do autor e as camisetas pintadas a mão da fictícia marca TOSKLEN, que Allan criou como uma resposta irônica a certo ambiente neo-hippie burguês carioca. O artista estará presente na abertura e todas obras estarão a venda na Galeria Bras.ilha, na 408 sul. A abertura da “Allan Sieber Brasília Misery Tour 2017” acontece no Barkowski, na 408 norte, onde Allan estará a partir das 20h desta quarta-feira (19), desenhando ao vivo para os frequentadores do bar.
Allan Sieber nasceu em 1972. Gaúcho de Porto Alegre, é cartunista, artista plástico e trabalhou anos com animação, escrevendo e dirigindo. Manteve a mítica produtora Toscographics de 1999 a 2014 no Rio de Janeiro, cidade onde mora há quase duas décadas. Colaborou com diversas revistas e jornais nacionais, como Piauí, , Playboy e Trip, além de ter trabalhos publicados na Argentina, França, México, Finlândia e Espanha. É autor dos curtas-metragens “Deus é pai”, premiado internacionalmente e nos festivais de Gramado e Animamundi, “Jonas” , “Os Idiotas mesmo” e vários outros, sempre no campo da animação adulta. Assinou as animações do filme ” O Homem que copiava”, de Jorge Furtado. Através da Toscographics criou aberturas e vinhetas para a Rede Globo, lançou documentários como “Sou feia mas tô na moda”, sobre as mulheres do Funk carioca, e “Pereio, eu te odeio”, sobre a ator Paulo César Pereio (em finalização). Trabalhou como roteirista em programas como “Casseta & Planeta” , “Amor & Sexo” e “Tá no Ar” e apresentou, no Canal Brasil, as séries “Trash Hour” ,“Tosco TV” e “Desanimação”. Allan é autor da aclamada tira de quadrinhos “Vida de Estagiário”, que foi adaptada para a TV. A série foi a primeira aposta do canal Warner, em produções nacionais. Atualmente dedica-se à pintura e ao desenho de humor. Já publicou mais de 10 livros, entre eles, “Preto no Branco”, “Assim rasteja a humanidade”, e “Perca amigos, pergunte-me como”. Publica diariamente a tira “Bifaland” e “Preto no Branco” no jornal A Folha de São Paulo.