Por Paula Pratini

Estreia hoje nos cinemas, ‘Judas e o Messias Negro’ longa dirigido por Shaka King e interpretado por Daniel Kaluuya (Fred Hampton) no papel do presidente do partido dos Panteras Negras no estado de Illinois nos EUA, na década de 70.

Hampton tinha apenas 21 anos quando foi assassinado em Chicago em 4 de dezembro de 1969. Ele foi conhecido por seu discurso forte, inspirador e suas ações em prol da comunidade da cidade de Chicago.

“Eu sou um revolucionário!” clamava em voz alta e vibrante nas assembleias do partido. Seu legado perpetua até os dias atuais e graças à ele 50 anos depois sua voz ainda ecoa em manifestações pelo país como no últimos protestos do BLM ( Black Lives Matter).

Durante a época em que viveu Hampton sofreu inúmeras ameaças da polícia e permaneceu preso por alguns meses por motivos insignificantes e sem fundamentos, mas o maior golpe que sofreu foi ser traído por uns dos membros do partido o que o levou à morte.

O título do filme é explícito na narrativa da história, Judas foi representado pelo ladrão de carros William O’Neal (LaKeith Stanfield) que após acordo com o FBI ser tornar membro do clã.

Após ser pego em flagrante Bill fecha um acordo para permanecer em liberdade em troca de informações sobre o grupo.

Fred Hampton sempre foi um adepto da união, a junção de diversos grupos, culturas e criou a Coalizão Arco-Íris que éra da formada pelos Panteras Negras, Crowns e os Jovens Patriotas. Lutou pelo povo porque amava o povo!