As conversas acontecem quintas, 22 e 29/07, às 19h, no Instagram da Livraria da Vila

Escritores Isarel Beloch e Alberto Mussa (Crédito Tomas Rangel)

A Livraria da Vila segue com sua programação especial de lives que apresenta ao público grandes nomes da literatura. Em julho, Samuel Seibel, presidente da Vila, recebe os escritores Israel Beloch e Alberto Mussa, que falam sobre literatura, inspirações e seus novos livros. Os encontros acontecem sempre às 19h no Instagram da Vila.

Na próxima quinta, 22/07, o escritor Israel Beloch fala sobre o lançamento de “Dicionário dos refugiados do Nazifacismo no Brasil”, Editora Imprimatur, e revela detalhes do livro inédito. Concebida durante a pandemia, a obra reúne 300 biografias ilustradas, que representam os milhares de fugitivos que refizeram a vida e a carreira no Brasil, e tanto contribuíram para a sociedade brasileira. Músicos, escritores, pintores, atores, cientistas, matemáticos, arquitetos, médicos, fotógrafos, dançarinos, empresários, palhaços de circo, policiais e técnicos de futebol. Todos refugiados e refugiadas do nazifascismo, que buscaram salvação a partir de 1933.

Já no dia 29 de julho, quinta-feira, Alberto Mussa conta sobre a experiência de escrever “A Origem da Espécie”, Editora Record, que empreende uma investigação de mais de 300 relatos mitológicos, espalhados por todos os continentes e narrados por povos muito distintos entre si. O autor desvenda a complexidade de tramas aparentemente simplórias, em mitos relacionados ao fogo, e identifica características sócio-culturais próprias do ser humano que já se encontravam presente em nossos ancestrais mais antigos.


“A origem da espécie” é descrito pelo autor como sua obra mais pessoal. Apesar de não se tratar de um romance, pode-se dizer que o estilo livre deste ensaio o coloca numa posição semelhante à dos narradores de suas obras de ficção mais recentes, romances históricos que exigem a resolução de um crime. No caso, Mussa se propõe a desvendar alguns mistérios acerca dos mitos da origem do fogo. Entre os mais de trezentos relatos analisados em todos os continentes, a grande maioria trata de um fogo que é roubado. Mesmo depois de homens e mulheres terem aprendido a produzir o fogo, a narrativa do roubo do fogo seguiu sendo a preponderante. O que explicaria tudo isso?