O Complexo Cultural Funarte Brasília está oficialmente sob a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

O Termo do Distrato, que põe fim a cessão de uso do governo federal, foi assinado pelo presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Tamoio Marcondes, e entregue ao secretário, Bartolomeu Rodrigues.

As duas instituições se encontraram na tarde da última segunda-feira (21.6), na Biblioteca Nacional, para alinhar ações conjuntas num Termo de Cooperação, que está em fase de construção e deve ser homologado em julho.

“É com felicidade que retomamos a administração desse histórico equipamento cultural do DF, após duas décadas de bom uso feito pela Fundação Nacional das Artes. Estamos nessa importante fase de transição para receber essa estrutura e entender as suas atuais necessidades”,

PROGRAMAÇÃO CONTINUADA

Nesse momento de passagem, o presidente da Funarte adianta que a Secec vai receber um estudo de melhorias estruturais no equipamento realizado pela Universidade Federais de Minas Gerais (UFMG), para estudar a viabilidade de execução.

“Estou muito seguro sobre o futuro do Complexo Cultural Funarte Brasília pela sensibilidade com que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa trata desse equipamento, que segue com uma programação continuada e prevista a partir de setembro com o Prêmio Funarte de Artes Visuais, na Galeria Fayga Ostrower”, adianta Tamoio Marcondes.

A exposição vai ocupar a galeria de setembro a dezembro, já sob a administração da Secec. Na sequência, a Funarte quer apresentar espetáculos selecionados para o Festival Funarte Acessibilidança. O Termo de Cooperação visa também investimentos em capacitação para artistas e um projeto especial para o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

“A continuidade do Complexo Cultural Funarte Brasília é imediata. Estamos realizando as vistorias necessárias e precisamos ainda cumprir uma série de formalidades como oficializar a doação dos bens físicos (móveis e equipamentos de som, luz, etc.). Além disso, a Secec estuda de forma sensível o aproveitamento dos terceirizados”. completa o secretário-executivo, Carlos Alberto Jr, que comandou o trâmite da volta do Complexo Cultural Funarte Brasília para o GDF.