O Brasília Mapping Festival: ##smartcities realiza a sua primeira edição nos dias 06 e 07 de julho em Brasília. Com a temática Smart Cities (Cidades Inteligentes), o Brasília Mapping será realizado no Museu Nacional da República, para discutir e apresentar as possibilidades artísticas sobre o futuro das cidades, a partir das reflexões sobre cidades mais criativas com a participação das pessoas, mas acessível culturalmente e com pontos de fluxo mais participativos no cotidiano da comunidade.

A proposta do festival é levar novidades e iniciativas da tecnologia em projeção mapeada para ocupar visualmente um dos espaços mais icônicos da Capital Federal, o Museu Nacional, produzindo reflexões sobre as cidades inteligentes e a percepção dos espaços urbanos.

“Nossa proposta visa reconfigurar e promover o diálogo dos conceitos entre a paisagem/arquitetura e o público/espaço das cidades, por meio de situações criativas constituídas por um estado lúdico de conteúdo interativo”, explica a diretora de arte e tecnologia do projeto, Camila Handam.

A equipe de curadoria do evento selecionou trabalhos de todo o país por meio de chamamento público. A primeira ação antecipa a programação do Festival no Museu da República e já está em cartaz.

É a exposição Ex-Mapping, de 7 de junho a 8 de julho, com projeção de oito obras visuais de artistas selecionados na Estação Galeria do metrô.

Nos dias 6 e 7 de julho, a programação se estende durante todo o dia. Intervenções Urbanas intituladas UrbanMapping serão projetadas na cúpula do museu ou desenvolvidas na área externa.

São treze trabalhos artísticos em videomapping, arte e tecnologia que envolvem pesquisas e experiências estéticas no âmbito da intersecção entre o espaço urbano, arquitetura, corpo e tecnologia.

No mesmo espaço físico, serão apresentadas performances artísticas de Boddy Mapping, que relacionam as linguagens do corpo e do videomapping. Dentro da temática, também será oferecida uma oficina de Body mapping, com Cynthia Domenico e Washie Pichinin, ambos de São Paulo.

Dentro da seleção de artistas, a categoria Social Mapping, apresenta dois Projetos inovadores em plataformas Sociais. Um dele é o Varal de Poesia, projeto pedagógico desenvolvido pelo artista Elias Daher para apresentar a literatura de maneira lúdica e suave.

Em poucos minutos, é possível trabalhar a expressão corporal, enfrentamento à timidez, além de conhecer diversos poetas e gêneros literários, com uma abordagem bastante atual nas empresas, que é a gamificação.

Outro selecionado é o VJ Thur (SP), com a obra L1B3RT0. Trata-se de uma projeção mapeada que se baseia nos algoritmos criadores das “bolhas sociais” para convidar o público à uma interação com o mundo real.

Simpósio #smartcities

Dentro da programação do Brasília Mapping Festival haverá ainda simpósio com especialistas em arte e tecnologia. Uma oportunidade para troca de informações sobre o tema, apresentações de trabalhos e discussão sobre temas relacionados à arte, a intervenção artística das áreas urbanas e como essa arte se relaciona com a sociedade. O simpósio será realizado nos dias 6 e 7 de julho no Auditório B do Museu Nacional da República, de 10h às 18h.

O simpósio é dividido em quatro grupos temáticos: Sociedade, cultura e arte (1); Economia Criativa (2); Comunicação e arte (3); Arte, educação e tecnologia (4).

O primeiro grupo busca destrinchar temas como espaços urbanos em relação à arte, os processos criativos dos artistas, estéticas participativas e a relação da arquitetura com a arte urbana e a participação social. O segundo grupo aborda mercados, eventos, inovações e consumo sustentável. O terceiro grupo aborda design, mídia, tendências e produções poéticas. Já o quarto grupo fala sobre a educação relacionada à arte e a mediação de ensino através da arte.

Party Mapping

A programação artística, batizada de Party Mapping, traz atrações musicais e visuais nas noites do Festival. No line up, premiados artistas do United VJS. Spetto (SP), que comandou as projeções da apresentação das Olimpíadas Rio 2016, especialista em Large Scale Projections e Fulldomes em edifícios de países como Alemanha, Áustria, Budapest, Estados Unidos.

Pedro Zaz (PT), que vem com a proposta de apresentar cinema fulldome imersivo, mapeamento de projeção de vídeo e performance audiovisual.

Grazzi (DF), que foi campeã no Torneio Internacional de Vídeo Mapping VJ TORNA 2018, que aconteceu no simbólico Panteão da Pátria, em Brasília, participou do elenco de artistas visuais que tiveram suas obras projetadas na muralha da cidade de Ibiza, na Espanha, dentro do Ibiza Light Festival 2018.

E Laura Ramirez (CO), artista visual que desenvolve performances e instalações, criou projetos de grandes escalas como o “AV Invader” em Bogotá para 90 mil pessoas durante o Festival de Verão com 140 m² de projeção de vídeo, e recentemente em 2016 projetou, dirigiu e produziu uma área VIP para Katy Perry na Colômbia com uma área projetada de 480 m².

Também teremos a participação de Alexandre Rangel (VJ Xorume), artista brasiliense multimídia, é o desenvolvedor do software livre de edição de vídeo ao vivo Quase-Cinema, músico, performer, arte-educador, doutorando em Artes pela Universidade de Brasília e vai apresentar as obras Escultura Quânticas e Tocando Brasília.

Seguindo a programação das noites, os DJs Craca (SP), Karla Testa (DF), Barata e Pezão do Sistema Criolina (DF) e as bandas Muntchaco, Patubatê, Nãnan Matos e Passo Largo, do DF.

Serviço:
Brasília Mapping Festival
Dias 6 e 7/07, das 19h às 22h
Local: Museu Nacional-Esplanada dos Ministérios
Entrada Franca
Informações: 3522-9720 / 98147-1265