livro “as aventuras subjetivas de Bjork” tem festa de lançamento neste sábado com atração especial vinda do Pará

Festa As aventuras subjetivas de Bjork

A festa de lançamento acontece no subsolo do Conic – setor de Diversões Sul neste sábado e contará com apresentação do cantor Jaloo (PA)

O livro é uma versão da dissertação de mestrado intitulada “As aventuras subjetivas de Björk: da emergência de novas subjetividades no universo pop contemporâneo” defendida em 2003 na Faculdade de Comunicação da UnB, e editada em 2013 para lançamento. Na edição procura-se atualizar 10 anos de carreira da artista não contemplados pelo trabalho original.

O texto de André Costa encontra o trabalho da artista visual Adriana Peliano e o projeto gráfico de Maurício Chades. A ideia de um livro como objeto de arte propõe um encontro com o corpo do leitor: um livro manipulável, não apenas legível como texto, mas experimentável em texturas, pulsante em imagens.

Na festa do sábado estão escalados os Djs: Isn’t, El Roquer (Confronto Soundsystem), The Miguelitos e direto do Pará o cantor Jaloo.

Jaloo – PA

https://soundcloud.com/jaloo

O artista está sendo visto como um dos nomes mais interessantes da nova safra criativa da música paraense. O DJ e produtor cultural tem se destacado na cena eletrônica brasileira com eletrizantes remixes misturando funk, kuduro, indian beat, carimbó, tecnobrega, pop e outros ritmos. Todos dançantes, todos periféricos.

Nascido em Castanhal, cidade a 70 quilômetros de Belém, Jaloo foi registrado como Jaime de Souza Melo Jr. Sua carreira musical é recente, porém meteórica. O jovem Jaime cresceu influenciado pelo brega, pelo carimbó e, claro, pelo tecnobrega das aparelhagens, ritmos que fazem a alegria da juventude nas periferias paraenses.

Na época do cursinho, um amigo lhe apresentou as cantoras Björk, Kate Bush e M.I.A. Apaixonou-se pela música eletrônica e pelo pop internacional. Passou então a dividir as apostilas com as aparelhagens e os bailes da saudade, onde o brega domina, e as raves que aconteciam perto da capital paraense.

De maneira tímida, começou a produzir algumas músicas com programas de computador bem simples como o Audacity. Ao assistir ao documentário Brega S.A., conheceu um dos programas mais usados pelos produtores de tecnobrega, o Fruity Loops. Foi um divisor de águas em sua vida.

Munido de uma nova ferramenta tecnológica, remixou a música “Rude Boy”, de Rihanna, com tecnobrega. Mas, antes de soltar a primeira música na internet, era preciso mudar algo mais. Em uma reunião com amigos, decidiu adotar um nome artístico. Jaloo se impôs.

Jamais poderia imaginar que, com uma simples divulgação nas redes sociais, a sua primeira música produzida no coração da floresta amazônica teria tanta repercussão. O remix foi parar no renomado site Mad Decent, do DJ Diplo.

Foi o suficiente para Jaloo querer mais. Fez um estágio na Rádio Unama, da Universidade da Amazônia, onde cursava publicidade. Foi lá que conheceu Rui Montalvão, do Coletivo Rádio Cipó, quando recebeu oincentivo para continuar nesse caminho singular. Depois recebeu o convite de Lewis Robinson, da Mais Um Discos, para remixar “Cira, Regina e Nana”, de Lucas Santtana. Passou a ser visto como o produtor que misturava tecnobrega com diversos ritmos.

Como muitos artistas periféricos desse continental Brasil, viu em São Paulo a chance de mostrar seu trabalho. As portas se abriram quando soube, por intermédio de um amigo, que um projeto sociocultural na capital paulista estava contratando produtores para operarem estúdios de música instalados nas comunidades. Foi quando se deparou com uma realidade completamente diferente do que estava acostumado.

Assim como lá nas periferias das cidades que conheci no Pará a febre é o tecnobrega, aqui é o funk-ostentação que faz a cabeça da maioria dos jovens”, conta Jaloo. Surgia um novo desafio. Mas nada muito diferente do que já fazia em suas saladas musicais no norte do país. No projeto, incorporou a onda do funk paulista, produzindo alguns artistas como na música “Os Parças”, do MC Rickzinho, de Guaianases.

Jaloo também remixou divas do pop internacional e lançou o EP Female & Brega, que lhe rendeu críticas positivas em blogs e sites de música, entre eles o Papel Pop. Na semana de lançamento do EP, seu nome ficou em primeiro lugar entre os mais ouvidos no site Last FM.

O artista participou do evento Invasão Paraense, em Brasília, no qual, pela primeira vez, cantou e fez uma performance. Tempos depois teve o desafio de mesclar seu tecnomelody com funk, quando produziu a música “Prostituto”, que marca o retorno ao cenário musical da funkeira carioca Deize Tigrona. A música foi lançada internacionalmente dentro do CD Funk Globo, pela gravadora inglesa Mr. Bongo.

Em abril deste ano, Jaloo lançou o EP Couve, no qual canta e produz várias músicas que vão de Rihanna em “Diamonds” a Caetano Veloso, com “Baby”.

Em um show no Rio de Janeiro, Jaloo foi convidado pelo cineasta Candé Salles a conhecer Caetano Veloso, quando teve a oportunidade de cantar para o autor. Segundo o DJ e ídolo assumido do baiano, Caetano se mostrou muito impressionado e gostou da nova interpretação de uma das canções mais famosas da MPB.

ISN’T

Pioneiro da cena underground de Brasília, volta a tocar em homenagem a Björk.

EL ROQUER (CONFRONTO SOUNDSYSTEM)

Blá, blá, bassline, booty, freestyle, grime, trap, dubstep, e tudo mais que der vontade de tocar, blá, blá, blá…

THE MIGUELITOS

Vai da disco alcoolizada à África voudoun, do psy-rock-chapada-dos-veadeiros ao dub ambient parque-da-cidade, do houzzy grã-fino as trilhas sortidas dos botecos de esquina.

Serviço

  Line Up 

• Jaloo – Pará

• ISN’T

• EL ROQUER (CONFRONTO SOUNDSYSTEM)

• THE MIGUELITOS

Sábado, 26 de abril de 2014, às 22h

Local: Subsolo do CONIC – Acesso pelo Teatro Dulcina

SDS BL C LT 30/64 – tér – Asa Sul – Brasília – Asa Sul, DF

Ingressos antecipados —–$25

Na hora ————————$30

RESERVAR AQUI : http://migre.me/iQ6JK

Classificação: 18 anos