Músico reconhecido nacionalmente pela sua capacidade de improvisação, Hamilton de Holanda passeia por diversos gêneros. E tem o bandolim para reverberar suas ideias e sua criatividade. O choro é sua primeira referência. Seu primeiro repertório traz músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth, dentre outros. A atmosfera multicultural de Brasília, onde cresceu, o fez se apropriar de outras matizes culturais, como o samba, o frevo, a bossa nova.

Agora, o artista retorna à capital federal com o show solo ‘Eu e Vocês’. Em ‘Eu e Vocês’, o bandolim de Hamilton assume o protagonismo. Na apresentação, o músico adianta que trará um repertório variado, baseado em sugestões do público, que chegam pelas redes sociais. Durante o show, Hamilton interage com a plateia, que sugere músicas dos mais variados estilos, tornando cada noite única.

“Muita gente comenta que gosta muito do som do meu bandolim, que sente saudades de composições dos meus discos antigos. Então, para prestigiar essa galera, formatei o show Eu e Vocês, possibilitando um repertório colaborativo com participação do público, por meio de uma campanha na internet”, explica Hamilton, que tem cinco discos solo: 01 Byte 10 Cordas; (2005), Samba do Avião (2007), Íntimo (2007), Esperança (2010) e Pelo Brasil (2015).

E é esse amplo repertório que o público poderá conferir em um som único, de um artista que, depois de 19 anos em que adicionou duas cordas extras (10 no total), reinventou o bandolim e libertou o emblemático instrumento de algumas de suas influências e gêneros. O aumento no número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspirou uma nova geração a se aproximar do bandolim e a conceber formações com uma nova instrumentação.

Já a brasiliense Apráticos também promete. O duo brasiliense formado por Flávio Delli e George Costa se enquadra no estilo da nova MPB. Com músicas poéticas e os trejeitos enérgicos do brasileiro, a dupla se propõe a levar alegria para o público em composições leves e dançantes.

“Apráticos, além de música, é uma ideia de se fazer arte. Tudo começou com um perfil de poesias na internet que atingiu 30 mil seguidores no Instagram e depois, virou música. Em todas as linguagens artísticas, o que os Apráticos propõe é uma oposição ao mundo prático. Ser aprático significa olhar para o mundo e agir seguindo critérios pouco úteis a curto prazo. A arte é, em essência, aprática”, explica Flávio, que trará no repertório autoral músicas como Serotonina e A Soma, além de outras inéditas.


Serviço:
Hamilton de Holanda e Apráticos em show
Dia 03/10 (quinta-feira), às 20h
Local: Teatro dos Bancários (314/315 Sul)
Ingressos: R$ 80 (setor frontal e diagonal) e R$ 70 (setor lateral). Valores referentes à entrada inteira
Informações: 3262-9090
Classificação livre