Por Paula Pratini

“Era Uma Vez em… Hollywood”, novo filme de Quentin Tarantino traz elenco estrelado por Brad Pitt, Leonardo DiCaprio, Margot Robbie, Al Pacino, Dakota Fanning,,entre outros, e fez sua estreia mundial no Festival de Cannes na Mostra Competitiva esta semana e concorre a Palma de Ouro.

Para o diretor Tarantino, o seu novo longa tem características semelhantes ao seu mais conhecido filme ‘Pulp Fiction’, com linhas de narrativa intrincadas, capítulos e um incrível panorama dos seus personagens. Brad Pitt segundo a crítica que assistiu na première está surpreendente no papel de Cliff Booth, dublê do ator de seriados western Rick Dalton (DiCaprio).

“Estou muito animado para contar essa história de uma LA e uma Hollywood que não existem mais. E eu não poderia estar mais feliz com a equipe dinâmica de DiCaprio e Pitt.”

O filme é ambientado em Hollywood em 1969 e mostra a saga da dupla para alcançar estrelato na meca do cinema.

“Estou trabalhando nesse roteiro há cinco anos, além de morar no condado de Los Angeles a maior parte da minha vida, inclusive em 1969, quando eu tinha 7 anos”, esclareceu.

Amantes dos western spaghetti Tarantino homenageou o diretor italiano Sergio Leone e seus ‘Once Upon a Time in America’ e ‘Once Upon a Time no Ocidente’.

Questionado sobre os personagens serem reais Tarantino esclarece: Dalton mora ao lado da próspera Sharon Tate (Margot Robbie), que é baseada na vida real de uma estrela de Hollywood assassinada por membros da Família Manson em 9 de agosto de 1969. O filme usa os assassinatos da Família Manson como pano de fundo. A maioria das pessoas reais retratadas no filme estavam de alguma forma ligadas à Tate ou à Família Manson.

A irmã de Sharon, Debra Tate, revelou com indignação: “Para celebridades é um salário e essas pessoas simplesmente não se importam. Elas são terrivelmente prejudiciais à família real e a todas as vítimas vivas. Elas não se importam. Leonardo DiCaprio e Brad Pitt estãojogando toda a sua responsabilidade social ao vento”.

Com seu discurso recheado de humor negro e ótimas sacadas, o diretor traz às telas, mesmo que de maneira mais lenta que seus sucessos, um filme inteligente com final pra lá de surpreendente.