Após seis sessões ao ar livre com música ao vivo, DJs e VJs, mostra tem seus últimos dias de programação de reprises e lançamentos na sala de cinema do CCBB Brasília, entre terça (24) e quinta (26)
Desde o dia 13 de setembro o CCBB Brasília recebe uma edição especial da mostra Cinema Urbana, lançada em 2019 e com quatro edições realizadas no DF. Depois de dois finais de semana com programação de shows, DJs, VJs e exibições de filmes ao ar livre, a mostra apresenta até o dia 26 de setembro uma programação recheada de reprises e sessões inéditas, e debate. Os ingressos para todas as atividades são gratuitos e podem ser emitidos na bilheteria física ou no site do CCBB.
Nesta terça-feira (24), além de uma oficina infanto-juvenil fechada para escolas públicas, a programação de reprises apresenta os longas Para Ter Onde Ir, de Jorane Castro, e Mato Seco Em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta, e curtas renomados como Nosso Pai, de Anna Muylaert, e Katatsumori (Caracol), de Naomi Kawase. Para Ter Onde Ir une visões distintas sobre vida, amor e envelhecimento a partir do encontro entre três mulheres para uma viagem. Mato Seco Em Chamas conta a história das gasolineiras de Kebrada, mulheres que descobrem que sua região é rica em petróleo e acabam mudando a dinâmica política e social da comunidade.
Na quarta-feira (25) são exibidos os longas Chão, de Camila Freitas, Là-Bas, de Chantal Akerman, e Fernanda Young: Foge-me Ao Controle, de Susanna Lira, além dos curtas Rebu, de Mayara Santana, Me Farei Ouvir, de Bianca Novais e Flora Egécia, e As Mulheres Palestinas, de Jocelyne Saab. Chão aborda a luta pela terra e a reforma agrária no Brasil. Là-Basnarra as vivências em Tel Aviv através das cortinas de um apartamento. E Fernanda Young: Foge-me Ao Controle presta homenagem à escritora, apresentadora e roteirista carioca que morreu precocemente, aos 49 anos, em 2019, apresentando-se como ensaio poético.
Na quinta-feira (26) acontece mais uma oficina infanto-juvenil voltada para estudantes das escolas públicas, reprise dos curtas da sessão “A Diaba Na Rua, No Meio Do Redemoinho” e duas estreias na programação da mostra: uma sessão erótica e outra com premiado filme de horror.
Em “Com Amor e Tesão”, cinco curtas trazem olhares não-estereotipados sobre o corpo e repensam sexualidade em contextos regionais. Entre os exibidos estão Shangri-la, de Isabel Sandoval (EUA), Os prazeres do amor no Irã, de Agnès (França), Pussy, de Renata Gasiorowska (Polônia) e Uma Paciência Selvagem me trouxe até Aqui, de Éri Sarmet (Brasil). Após a sessão, o público assiste ao debate “Entrelaçamentos de afeto e tesão”, com a produtora audiovisual Bethania Maia, a cineasta Duda Affonso e mediação de Thay Limeira.
Mais tarde, a sessão “Entidades Semoventes ou A Alma das Coisas” encerra a temporada de Cinema Urbana no CCBB, apresentando o longa franco-belga Titane, de Julia Ducournau. No filme de horror, Alexia, uma dançarina que convive com uma placa de titânio em sua cabeça desde um acidente de carro sofrido na infância, tem sua vida mudada quando seu caminho se cruza com o de um bombeiro que segue em busca de um filho que desapareceu aos nove anos. Visceral, o filme promove uma reflexão transgressora sobre gênero.
No dia 5 de outubro, Cinema Urbana realiza, ainda, uma ação na Praça do Reggae de São Sebastião, promovendo uma festa de encerramento do projeto com o coletivo Jamaicana. A mostra Cinema Urbana é uma produção da Moveo Filmes, apresentada pelo Centro Cultural Banco do Brasil e Governo Federal através da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e Governo do DF.
SOBRE A EDIÇÃO ESPECIAL
A Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura foi criada para dar vazão a obras que debatem estruturas sociais e dinâmicas do cotidiano urbano. Em 2024, a programação traz olhares audiovisuais para as “mulheridades”, exibindo 50 produções, divididas entre 40 curtas e 10 longas de 15 países como Costa Rica, EUA, Bélgica, França, Angola, Japão, Índia, Senegal, Suíça, Chile, Cuba, Líbano, Polônia e Brasil.
Os filmes em cartaz abordam o protagonismo feminino, a quebra de estigmas entre mulheres cisgêneros e transsexuais, estereótipos de gênero e raça e universos narrativos que conformam questões de pertencimento e afeto. Esta edição da Cinema Urbana tem a pergunta “existe uma fórmula de ser mulher?” como orientação temática, inspirando-se na força política e histórica das “gasolineiras de kebrada”, personagens principais da ficção Mato Seco em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta, rodada na favela do Sol Nascente (DF) em 2022.
Aos finais de semana, Cinema Urbana realizou sessões ao ar livre acompanhadas de muita música e intervenções artísticas nos Jardins do CCBB. Apresentações de DJs e VJs com curadoria de Mari Mira e Pati Egito antecederam sessões aconchegantes de filmes muito esperados pelo público. Até 26 de setembro, as tardes e noites são ocupadas com sessões de cinema de todo o mundo realizadas na sala de cinema do CCBB Brasília,
Em números brutos, são realizadas seis sessões ao ar livre com apresentações de DJs, VJs e bandas, 21 sessões na sala de cinema do CCBB Brasília, sendo uma infantil e uma especial com acessibilidade, três debates, um sobre narrativas íntimas e ancestralidade, outro acerca de acessibilidade e cinema; por fim, outro e afeto e sexualidade, mais seis oficinas, sendo quatro voltadas a escolas públicas, com ônibus levando e buscando alunos de escolas selecionadas até o Centro Cultural, uma oficina aberta ao público no CCBB e outra aberta ao público em São Sebastião.
Desenvolvida por Luênia Guedes, a oficina aberta ao público apresentada no CCBB leva o nome “De Ver Cidade – Brincando de inventar cidade”, uma imersão lúdica pelo plano urbanístico de Brasília. A atividade acontece dia 20/09 às 14h30, com 30 vagas e volta-se a crianças de 6 a 12 anos. Todas as sessões, bem como a oficina aberta ao público e os debates são gratuitos. O acesso se dá mediante retirada de ingresso na bilheteria do CCBB, sujeito à lotação conforme o limite dos espaços.
A mostra também trabalha com um consultor de acessibilidade e dispõe de área reservada para pessoas com deficiência nas sessões ao ar livre, intérpretes de Libras nos debates, audiodescrição de projeção mapeada (necessário solicitar à produção), além da realização de sessão especial no dia 21 de setembro com legendagem descritiva em tela, audiodescrição e janela de libras.
ACESSIBILIDADE
A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes.
A van fica estacionada próximo ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no site, na bilheteria do CCBB, ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.
Horários:
Biblioteca Nacional – CCBB: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h
CCBB – Biblioteca Nacional: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h
SOBRE A CINEMA URBANA – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE ARQUITETURA
A mostra Cinema Urbana foi criada em 2018 pela comunicadora Daniela Marinho, a arquiteta e urbanista Liz Sandoval, e a produtora pernambucana Thay Limeira, tendo sua curadoria e direção compostas inteiramente por mulheres. O projeto nasce da necessidade de ampliação, através do audiovisual pouco exibido, do entendimento da sociedade e suas estruturas. O projeto é integrado pela mostra, por ações formativas, palestras, painéis temáticos, homenagens, oficinas e apresentações diversas com transversalidade de linguagens.
SOBRE O CCBB BRASÍLIA
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.
Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.
Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.
Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA
Terça-feira (24/09)
09h30 – Oficina infanto-juvenil “De Ver Cidade” para escolas públicas, com duração de 1 hora (faixa etária 06 a 12 anos)
15h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “Um Rio Chamado Tempo”
(120 min, classificação indicativa: 14 anos)
A Velhice Ilumina O Vento, de Juliana Segóvia (20 min, 2023, Brasil)
Para Ter Onde Ir, de Jorane Castro (100 min, 2016, Brasil)
17h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “As Conchas Que Carrego Para Casa”
(84 min, classificação indicativa: 10 anos)
Nosso Pai, de Anna Muylaert (24 min, 2022, Brasil)
Katatsumori (Caracol), de Naomi Kawase (40 min, 1994, Japão)
Abá, de Cristina Amaral e Raquel Gerber (5 min, 1992, Brasil)
Irei a Santiago, de Sara Gómez (15 min, 1962, Cuba)
19h00 – Sala de cinema:
Reprise de Mato Seco Em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta (153 min, 2022, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)
Quarta-feira (25/09)
15h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “O Que Não Cabe Mais No Peito”
(99 min, classificação indicativa: 16 anos)
Rebu, de Mayara Santana (21 min, 2021, Brasil)
Là-Bas, Chantal Akerman (78 min, 2006, Bélgica/França)
17h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “Nossas Vozes Ecoam e Vibram”
(142 min, classificação indicativa: 10 anos)
Me Farei Ouvir, de Bianca Novais e Flora Egécia (30 min, 2022, Brasil)
Chão, de Camila Freitas (112 min, 2019, Brasil)
20h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “Minha Natureza é Feita de Curvas e Retas, de Silêncio e de Grito”
(103 min, classificação indicativa: 16 anos)
As Mulheres Palestinas, de Jocelyne Saab (16 min, 1974, Líbano)
Fernanda Young: Foge-me Ao Controle, de Susanna Lira (87 min, 2024, Brasil)
Quinta-feira (26/09)
09h30 – Oficina infanto-juvenil “Arquitetando Cidades Sustentáveis e Inclusivas para as infâncias” para escolas públicas, com duração de 1 hora (faixa etária 06 a 12 anos)
15h00 – Sala de cinema:
Reprise da Sessão “A Diaba Na Rua, No Meio Do Redemoinho”
(85 min, classificação indicativa: 14 anos)
Se Eu Tô Aqui É Por Mistério, de Clari Ribeiro (22 min, 2024, Brasil)
O Tempo É Um Pássaro, de Yasmin Thayná (17 min, 2023, Brasil)
Soberane, de Wara (27 min, 2022, Cuba)
As Inesquecíveis, de Rafaelly (La Conga Rosa) (7 min, 2023, Brasil)
La Hemi, de Ila Giroto e Estela Lapponi (12min, 2023, Brasil)
17h00 – Sala de cinema:
Sessão “Com Amor e Tesão”
(57 min, classificação indicativa: 16 anos)
Shangri-La, de Isabel Sandoval (11 min, 2021, EUA)
Os Prazeres Do Amor No Irã, de Agnès Varda (7 min, 1976, França)
Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Éri Sarmet (26 min, 2021, Brasil)
Pussy, de Renata Gąsiorowska (8 min, 2016, Polônia)
Multiple Orgasm, de Barbara Hammer (5 min, 1976, EUA)
18h00 – Debate – Entrelaçamentos de afeto e tesão, com Bethania Maia, Duda Affonso e mediação de Thay Limeira
20h00 – Sala de cinema:
Sessão “Entidades Semoventes ou A Alma das Coisas”
(101 min, classificação indicativa: 16 anos)
Titane, de Julia Ducournau (101 min, 2021, França/Bélgica)
Sexta-feira (27/09)
09h30 – Oficina infanto-juvenil “Arquitetando Cidades Sustentáveis e Inclusivas para as infâncias” para escolas públicas, com duração de 1 hora (faixa etária 06 a 12 anos)
Sábado (05/10)
15h00 – Oficina na Praça do Reggae, em São Sebastião (duração de 1 hora, classificação indicativa livre) – mais informações em breve.
18h00 – Festa de encerramento com o coletivo Jamaicana na Praça do Reggae, em São Sebastião (duração de 1 hora, classificação indicativa livre) e mobilização de revitalização da praça
Serviço:
Cinema Urbana – Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura – edição especial no CCBB Brasília
Quando: 13 a 26 de setembro; 5 de outubro
Onde: CCBB Brasília (13 a 26/09) e Praça do Reggae em São Sebastião (05/10)
Entrada gratuita, mediante ingresso disponível no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria física do CCBB
Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
SCES, Trecho 2, Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves
Setor de Clubes Espacial Sul – Brasília – DF
Contato: (61) 3108 7600| ccbbdf@bb.com.br