Brasília ganha a plataforma CULTURA CROWDFUNDING (www.culturacrowd.capital), idealizada por Gledson Shiva, e com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC/GDF). O site é inspirado nas já conhecidas plataformas de financiamento coletivo, como Catarse, Benfeitoria, etc., chega com intenção de incentivar os projetos brasilienses a saírem do papel. Não só isso, mas também mudar a cabeça dos moradores da cidade.
O financiamento coletivo – também conhecido internacionalmente como crowdfunding, é um método antigo de captação de recursos, que conhecemos como “vaquinha”. Várias pessoas doam a quantia que querem e o projeto oferece uma recompensa pela participação. Hoje, com a internet, a mobilização se torna mais rápida e eficiente, podendo comunicar um grupo grande de pessoas ao mesmo tempo.
Para uma cidade como Brasília nada parece impossível, afinal o que são 1.000 pessoas? Porém 1.000 pessoas doando 20 reais são R$ 20.000,00. E com essa quantia já se faz muita coisa. O apoiador não só incentiva um núcleo criativo e produtor de eventos, mas também escolhe projetos que gostaria de participar e ver acontecer.
Iniciativas de todos os tipos buscam esse formato para viabilizar ideias que não cabem em todo edital ou até já conseguiram uma parte do orçamento. Como é o caso do bailarino Iago Gabriel que ganhou uma bolsa de estudos de dois anos na Alonzo King Lines Ballet em São Francisco/USA, porém não tem os recursos para alojamento, alimentação e transporte. Seu sonho agora está mais próximo, pois pretende reunir R$ 22.500,00 pelo crowdfunding.
Com a mesma intenção as meninas do BSB GIRLS, grupo de Hip Hop/Breaking formado apenas por mulheres, estão na plataforma buscando apoiadores, eles pretendem realizar a terceira edição do Festival de Danças Urbanas para mulheres, que será no dia da mulher, 08 de março de 2015. O evento oferece palestras, debates, workshops, competição de dança e visa promover a saúde, bem estar, proteção e autoestima da mulher.
Apesar do foco estar em pessoas ajudando pessoas, os projetos costumam oferecer recompensas para quem doar valores mais altos, ampliando o interesse para empresas. Como é o caso do projeto POR UM FIO, que a Cia Zeijo (DF) pretende trazer para Brasília o espetáculo da companhia MIMULUS (BH). Nas doações maiores, as recompensas vão desde ingresso do espetáculo, apresentação de dança da Cia Zeijo e logomarca na divulgação do evento.
