autopsiaA Autópsia de um Beija-Flor é um espetáculo onde se retrata um tema relevante a todos os países da América Latina, que viveram e sofreram uma ditadura. Apesar de não abordar a ditadura como tema central, a peça mostra os resultados, que ainda colhemos, desses regimes. De maneira poética, filosófica, com humor ácido e suspense, o espetáculo levanta uma reflexão sobre o momento atual no mundo, onde os interesses pessoais estão acima dos públicos e onde a intolerância, o respeito ao próximo, a liberdade de expressão e a invasão de privacidade se banalizaram.
A história recente registra nomes como Edward Snowden (o analista norte-americano que revelou a existência de um sistema de vigilância global da NSA – Agência de Segurança Nacional dos EUA) e WikiLeaks (organização que divulga informações confidenciais vazadas de governos e empresas sobre corrupção, violações de direitos humanos, crimes de guerra) que confirmam a existência de uma grande aldeia global – prognosticada por Marshall McLuhan nos idos da década de 1960 – em que todos os movimentos são monitorados. Não estamos sozinhos, todos sabem disso. Vive-se sob o olhar do outro, interessado no outro, vigiando o outro. Foi a partir dessa reflexão que o dramaturgo argentino Santiago Serrano construiu a narrativa.
A Autopsia de um beija-flor marca a nova parceria de Santiago Serrano com a Cia Plágio de Teatro, que já rendeu o premiado espetáculo Noctiluzes. Sob a direção de Sérgio Sartório, que divide a cena com André Deca.

Serviço:
A Autópsia de um beija-flor
Local: Centro Cultural Banco do Brasil-SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Data: 16, 17, 18, 19, 21, 22, 23, 26 de dezembro, às 20h e dias 28 e 29 de dezembro, às 18h30 e 20h
Obs: Sessões com tradução em Libras e Áudio-descrição: dias 26, às 20h, e dias 28 e 29, às 18h30 e 20h
Entrada franca.
Informações: 3108.7630
Classificação 14 anos.