A retomada das lives do Bicentenário em 2022 começa tratando sobre a questão dos povos indígenas e a Independência do Brasil em 1822. O evento será na próxima quinta-feira, dia 17 de fevereiro, e contará com historiadores especializados no tema.

A temática indígena ainda não entrou de maneira decisiva na história política do Império brasileiro, mas deve entrar, pois trata-se de uma questão essencialà compreensão do processo de organização do Estado nacional durante o Oitocentos.

Na análise a ser feita das várias “Independências do Brasil” uma das que se apresenta necessária aos historiadores é justamente a dos posicionamentos dos povos ameríndios do território que se tornariabrasileiro a partir da década de 1820. Diferentes grupos foram não apenas atingidos pelas mudanças que tiveram início com nossa emancipação política como se posicionaram politicamente de diversas formas, buscaram viabilizar projetos e atuaram politicamente no processo de independência e formação do Estado.

Com o auxílio do acervo da Biblioteca Nacional, que contém fontes preciosas que nos ajudam a conhecer essa história, Bruno da Silva, Danilo Braga Kaingang e João Paulo Peixoto Costa discutirão como os povos indígenas tomaram parte em diversos processos decorrentes da emancipação política brasileira.

Serviço:

A Fundação Biblioteca Nacional convida para mais um episódio da série “200 da Independência”

Dia 17/02 (quinta-feira), às 17h

Os povos indígenas na formação do Brasil Império e o acervo da Biblioteca Nacional

Por Bruno da Silva Antunes de Cerqueira (Historiador, Advogado e indigenista especializado/Funai), Danilo Braga Kaingang (Professor de História e Doutorando, UFRGS) e João Paulo Peixoto Costa (IFPI, UESPI e PNAP-FBN).

Bruno da Silva Antunes de Cerqueira é graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004); pós-graduado em Relações Internacionais pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro/Universidade Cândido Mendes (2008). Bacharel em Direito, com formação na PUC-Rio e no UniCEUB. Regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Distrito Federal (OAB-DF), Bruno coordena o GT de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Comissão de Direitos Humanos e é também membro da Comissão da Memória e da Verdade da OAB-DF. 

Danilo Braga Kaingangé graduado em História pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, (1998). É também Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e, atualmente, é doutorando em História Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Liderança Tradicional (Cacique) da Terra\ Indígena Ligeiro (2001-2005), participa do movimento indígena na região sul desde 2000.

João Paulo Peixoto Costa é Professor do Instituto Federal do Piauí, campus de Uruçui, e do Mestrado Profissional em Ensino de História – PROFHISTÓRIA – da Universidade Estadual do Piauí em Parnaíba. João Paulo também é Doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas e Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí. Pesquisa os índios na história do Ceará entre a crise do Antigo Regime e a formação do Estado nacional brasileiro, com ênfase em políticas indígenas e indigenistas.

O evento é online e transmitido no canal da FBN no Youtube:

Acesse o canal do Youtube da FBN para acompanhar esse e outros eventos:

https://www.youtube.com/c/FundacaoBibliotecaNacional

Para ir direto ao episódio da próxima Quinta-feira às 17:00 acesse: