Vem aí a 8ª edição do ‘Slow Filme’para quem se interessa por produção cinematográfica, gastronomia, sustentabilidade e cultura local em um festival que tem a proposta de aliar a exibição de filmes inéditos à reflexão de temas contemporâneos urgentes.

Entre 14 e 17 de setembro de 2017,serão 4 dias de exibição de filmes, palestras, oficinas e degustações com especialistas, realizadores e chefs. Pela tela do festival vão passar títulos que revelam como a intolerância separa e como a comida é capaz de unir os povos.

Em 2017, o festival vai se concentrar no tema das diásporas contemporâneas. Desde o primeiro título a ser projetado – ‘Walachai’ – até os episódios da série’The Perennial Plates’ e o longa-metragem de produção espanhola ‘The Turkish Way’, o festival quer reforçar a importância do respeito à diversidade, afirmar a relevância da cultura para a formação da identidade dos povos, ressaltar o conhecimento como ferramenta essencial para uma compreensão maior da complexidade do mundo.

Dentre as atividades paralelas ao cinema, o festival destaca o almoço especial que será preparado pela cozinheira Fatou Aboua, da Costa do Marfim, no restaurante Montserrat, de propriedade do chef Juan Pratginestós, em Pirenópolis, no domingo, 17 de setembro.

OFICINA

Como ação de democratização, O Slow Filme vai reforçar sua parceria com a UEG – Universidade do Estado de Goiás, que tem acolhido oficinas e programado idas dos alunos ao festival como parte do conteúdo didático dos cursos de gastronomia.

A Universidade vai acolher a oficina “Comida de Imigrante e Refugiado”, a ser ministrada pelos cozinheiros Yasmin e Ammar Abou Nabout, da Síria, e Fatou Aboua, da Costa do Marfim.

Aberta a estudantes e público em geral, a oficina vai ensinar receitas tradicionais dos dois países. Os participantes irão preparar o tradicional homus, sob a coordenação de Ammar, e bolinhos de fubá com iogurte natural, com orientação de Fatou. Os quitutes serão depois servidos na degustação da noite, no Cine Pireneus.

CONVIDADOS

REJANE ZILLES – atriz, diretora e produtora, iniciou a carreira profissional em Porto Alegre, no teatro. Na década de 1990, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursos Artes Cênicas na UNIRIO. Desde então, vem atuando no teatro, cinema e televisão, com destaque para novelas e minisséries da TV Globo como Cheias de Charme, Salve Jorge e Louco por Elas; e filmes como Cronicamente Inviável, de Sergio Bianchi, e Chico Xavier, de Daniel Filho. Produziu e dirigiu o curta-metragem O Livro de Walachai (exibido em diversos festivais) e estreou como diretora de longa-metragem com o documentário Walachai.

YASMIN E AMMAR NABOUT – Nascido na Síria, onde era proprietário de uma loja de roupa na capital, Damasco, o casal veio para o Brasil fugindo da guerra em seu país, refugiando-se em Brasília, com seus três filhos. Há dois anos, Yasmin e Ammar abriram o restaurante Damascus (413 sul), especializado em cozinha árabe, do qual tiram o sustento da família e alimentam a esperança de dias melhores. O restaurante é conhecido por delícias como falafel, esfirras e quibes. Yasmin e Ammar vão conversar com a plateia do SLOW FILME, participar de oficina na UEG e oferecer degustação de seu famoso homus.

FATOU ABOUA – Natural da Costa do Marfim, de uma família de 10 filhos, desde que perdeu os pais na adolescência vem tendo na comida uma fonte de renda – vendia doces e salgados no recreio da escola. Quando seu país passou a viver uma guerra étnica muito violenta, na qual ela perdeu vários parentes e amigos, mudou-se com o marido para o Brasil, buscando segurança e uma vida melhor. Mais uma vez, a cozinha lhe oferece um novo meio de sustento. Fatou conversará com a plateia do SLOW FILME, participará de oficina na UEG e oferecerá para degustação seu famoso bolinho de fubá com iogurte natural.

MARIA CONCEIÇÃO OLIVEIRA – Integrante do Projeto Comida de (I)migrante, criado em São Paulo (sob idealização de membros do Convívio Como Como do Slow Food SP) e voltado para o reconhecimento e conexão da comida com cozinheiros(as) que chegam à cidade vindos de todas as partes do mundo. Maria Conceição é bacharel em Gastronomia, atua como cozinheira e pesquisadora da cozinha negra e afro-brasileira. Ministra oficinas em quilombos como mediadora e busca recuperar receitas que atuam na reafirmação da memória de seus antepassados, recuperação da autoestima e fortalecimento do protagonismo às diásporas negras na cozinha.

PROGRAMAÇÃO

QUINTA, 14 DE SETEMBRO

Abertura oficial
19h – Walachai (85min)
Sessão seguida de conversa com a diretora Rejane Zilles. Após a exibição, brinde com a cerveja Santa Dica, produzida artesanalmente em Pirenópolis.

SEXTA, 15 DE SETEMBRO
15h30 – Dois tomates e dois destinos (10min) + A hora do meu avô (76min)
17h – Tudo sobre o assado (90min)
19h – Faça homus, não faça guerra (77min)
Sessão seguida de conversa com Maria Conceição Oliveira (representante do projeto Comida de (I)migrante, de São Paulo) e com os cozinheiros Fatou Aboua (Costa do Marfim) e Yasmin e Ammar Nabout (Síria).
Degustação de homus e bolinhos de fubá com iogurte natural, feitos especialmente durante oficina ministrada por Fatou e o casal Nabout, na UEG.

SÁBADO, 16 DE SETEMBRO
14h45 – Vovó com recheio (10min) + Quando a Itália comida em branco e preto (20min)
15h15 – Senhor Maionese (95min)
17h30 – Sagardoa Bidegile – Histórias de Sidra (65min)
Sessão seguida de degustação de sidras bascas
19h – Pelos Caminhos da Turquia (120min)
Sessão seguida de degustação de quitutes turcos, gentilmente cedidos pela Embaixada da Turquia.

DOMINGO, 17 DE SETEMBRO
15h – Em busca de sentido – O filme (87min)
17h – Café um dedo de prosa (72min)
18h30 – O Prato Perene/The Perennial Plate – exibição dos curtas Uma história de massa, Faces da Turquia, Os fornos de Cappoquin, Santuário animal e Pequeno Rabanete (40min)

SINOPSES

A HORTA DO MEU AVÔ (LE POTAGER DE MON GRAND-PÈRE), França, 2016, 76min
Direção: Martin Esposito
O próprio diretor, Martin, vai à casa de seu avô, Vincent Esposito, de 85 anos, para recarregar as energias, ajudar e compartilhar momentos preciosos da vida. O avô lhe transmite seus conhecimentos, um pouco de suas raízes e os segredos de sua horta, cultivada de forma apaixonada por sua esposa, desaparecida. Integrante da geração fast food, Martin vai se conscientizar do valor desse patrimônio valioso. Um hino de amor à vida e à natureza.

CAFÉ, UM DEDO DE PROSA, Brasil, 2017, 72min
Direção: Mauricio Squarisi
Elenco: Vera Holtz e Wandi Doratiotto
Animação que parte do encontro de um casal de amigos numa cafeteria. Apaixonados pela bebida, eles começam um papo descontraído sobre a história do café. Acompanhando a conversa, o espectador vai descobrindo curiosidades sobre a bebida, sua importância histórica, influência na economia e na cultura brasileiras. O filme resgata questões como a escravidão, a imigração, a Semana de Arte Moderna, de forma bem-humorada. Baseado no livro ‘A História do Café’, de Ana Luiza Martins.

DOIS TOMATES E DOIS DESTINOS (DOS TOMATES Y DOS DESTINOS), Espanha, 2012, 9min
Uma produção da VSF – Veterinários sin Fronteras
Ideia original de Aníbal Gómez
Com Joaquín Reyes e Carlos Areces
Dois tomates, o transgênico K-44 e o orgânico Maurício se conheceram através de um chat da internet e marcam encontro em um bar. A princípio, K-44 parece mais atraente, mas Maurício tem uma coisa que deixará K-44 louco. No entanto, Maurício sabe muito bem o que quer e o que não quer.

EM BUSCA DE SENTIDO – O FILME (EN QUÊTE DE SENS) – França, 2014
Direção: Marc de La Ménardière e Nathanael Coste
“Em Busca de Sentido“ conta a história de Marc e Nathanaël, dois amigos de infância que fazem uma viagem para questionar-se sobre o mundo. Equipados com nada mais a não ser uma câmara pequenina e um microfone, eles tentam revelar as causas da atual crise no mundo e descobrir um caminho para gerar mudança encontrando filósofos, professores, militantes ecologistas e guardiões de culturas antigas. Uma busca que transmite confiança na nossa habilidade de gerar mudança no mundo começando por nós próprios.

FAÇA HOMUS, NÃO FAÇA GUERRA (MAKE HUMMUS NOT WAR), Austrália, 2012, 77min
Direção: Trevor Graham
Pode o amor pelo homus ser a receita para a paz no Oriente Médio? A partir desse questionamento, o diretor Trevor Graham (ele mesmo um apaixonado pelo homus) parte numa jornada por países que, apesar de viverem em guerra uns contra os outros, têm em comum a paixão pelo alimento preparado com grão-de-bico. O diretor passeia por bares e cozinhas de Beirute, Tel Aviv, Jerusalém e Nova York, encontrando colonos, ativistas políticos, fazendeiros, cozinheiros e sheiks para quem o amor pelo homus beira a obsessão. De forma bem-humorada, Trevor Graham apresenta a guerra sob uma perspectiva curiosa: quem detém a herança da receita original do homus?

VOVÓ COM RECHEIO (MY STUFFED GRANNY), França, 2014, 10min
Direção: Effie Pappa
Vencedor de melhor animação nos festivais de Edimburgo, Hampton, Montreal e Tóquio. Filme que retrata a esperança durante a crise sociopolítica e econômica na Grécia. Baseada num história da escritora Nina Kouletaki, apresenta a menina Sophia, que experimenta a crise sob a sua perspectiva inocente, oferecendo uma visão satírica das coisas. Uma alegoria à nova geração grega, que apesar dos infortúnios, precisa ser criativa para reinventar o país e construir o futuro.

SENHOR MAIONESE (MONSIEUR MAYONNAISE), Austrália, 2016, 95min
Direção: Trevor Graham
Uma aventura épica estrelada por artistas, heróis, nazistas, quadrinhos etc. Inspirado na história de família do realizador Philippe Mora, autor de mais de 40 filmes. Sua mãe, Mirka, era artista visual nascida na França de origem judia, seu pai, Georges, era judeu alemão, membro da Resistência Francesa. Junto com o mímico Marcel Marceau, os dois enfrentaram o III Reich, usando um recurso bastante criativo: eles passavam papéis da resistência e passaportes dentro de baguetes cheias de maionese garlic. Com suas luvas brancas, os soldados alemães se negavam a abrir o pão. Assim, salvaram a vida de milhares de judeus.

QUANDO A ITÁLIA COMIA EM BRANCO E PRETO (QUANDO L’ITALIA MANGIAVA IN BIANCO E NERO), Itália, 2015, 20min
Direção: Andrea Gropplero di Troppenburg
Uma viagem documental e divertida sobre as receitas tradicionais e regionais da cozinha italiana, através de imagens em branco e preto, recuperada do Archivio Cinetografico do Instituto Luce Cinecittá. Um delicioso percurso por alimentos, cozinhas, depoimentos e casos divertidos de personalidade da indústria do entretenimento e da cultura.

SAGARDOA BIDEGILE – HISTÓRIAS DE SIDRA, Espanha, 2015, 65min
Direção: Bego Zubia Gallastegi
Durante quatro meses por ano, as sidrerias bascas atraem milhares de frequentadores, locais e visitantes, que esperam cumprir a tradição: degustar um menu à base de tortilha, bacalhau, chuleta e queijo e beber sidra ao grito de “txotx!”. A diretora promove uma incursão às sidrerias neste período de maior atividade, para apresentar os processos, clássicos e modernos, do consumo da bebida. Mas longe de se limitar à mera observação e descrição, o filme empreende uma viagem que explora como a gastronomia pode exceder o campo da alimentar e passar a se relacionar intrinsicamente com o povo, moldando até mesmo sua própria identidade.

TUDO SOBRE O ASSADO (TODO SOBRE EL ASADO), Argentina, 2016, 90min
Direção: Gastón Duprat e Mariano Cohn
Filme dos mesmos diretores de O cidadão ilustre (premiado recentemente no Prêmio Platino como melhor filme, melhor ator e melhor roteiro), o filme não se coloca nem como ficção nem como documentário. Uma viagem à Argentina profunda, para recolher os mitos e rituais, antigos e contemporâneos, que cercam a preparação e degustação do assado. Longe do politicamente correto e com muita ironia, os dois voltam a câmera para encarar a comida argentina por excelência.

PELOS CAMINHOS DA TURQUIA (THE TURKISH WAY), Espanha, 2016, 120min
Direção: Luis González
Um exuberante documentário que acompanha a viagem dos irmãos Roca – Joan, Josep e Jordi, proprietários do Celler de Can Roca, da Catalunha, considerado o Melhor Restaurante do mundo – numa turnê de cinco semanas pela Turquia. Com o objetivo de honrar as influências que compõem a culinária turca e revigorar o próprio cardápio de Can Roca, os três irmãos buscam novas ideias em lugares tão diversos como as ruas e os mercados de Istambul e os vinhedos da Capadócia, engajados e aprendendo abertamente com Sommeliers, chefs e agricultores que dirigem uma das culturas gastronômicas mais tradicionais e em constante evolução do mundo. Das influências árabe, asiática e europeia ao emocionante desenvolvimento recente da nova cozinha da Anatólia, os irmãos abraçam uma antiga nação em constante revolução alimentar. Sua incansável criatividade, por sua vez, faz do próprio Can Roca não apenas um dos melhores restaurantes do mundo, mas um restaurante verdadeiramente mundial.

WALACHAI, Brasil, 2013, 84min
Direção: Rejane Zilles
Walachai é nome de um povoado do município de Morro Reuter, no Rio Grande do sul, formado por descendentes de imigrantes alemães. A palavra significa lugar longínquo, perdido no tempo. A maioria dos moradores aprende o dialeto germânico hunsriqueano rio-grandense. O documentário registra a vida na comunidade, mostrando que os moradores, apesar de falarem o dialeto alemão, se identificam como brasileiros e não demonstram ter qualquer relação com a Alemanha.

O PRATO PERENE/THE PERENNIAL PLATE

UMA HISTÓRIA DE MASSA (A PASTA STORY), 2013
A Itália é conhecida por suas massas, mas, apesar do seu rico patrimônio, a maior parte da farinha do país é homogênea e branqueada. Felizmente, nas colinas da Toscana, Franco Pedrini e seus filhos produzem grãos de origem antiga, através da agricultura biodinâmica para criar uma massa que é deliciosa e nutrida.

FACES DA TURQUIA (FACES OF TURKEY), 2013
Um passeio por regiões e contato com alguns dos produtores de alimentos que compõem esse maravilhoso país.

OS FORNOS DE CAPPOQUIN (THE OVENS OF CAPPOQUIN), 2017
Esta é história de uma pequena empresa em uma pequena cidade na Irlanda. É também um conto visto em todo o mundo: a luta para sobreviver e manter qualidade e integridade neste planeta em mudança. Nesse caso, por sua longevidade, compromisso com a tradição e amor ao bom pão, Barron’s Bakery é um farol de inspiração em uma pequena rua lateral na vila de Cappoquin, County Waterford.

SANTUÁRIO ANIMAL (ANIMAL SANCTUARY), 2012
Um episódio sobre NÃO comer carne. Em várias “fazendas” nos Estados Unidos, algumas pessoas estão criando verdadeiros santuários para que os animais vivam suas vidas sem medo de serem comidos. Na Star Gazing Farm, em Maryland, está um exemplo brilhante.

PEQUENO RABANETE (LITTLE RADISH), 2012
Em visita à Geórgia, nos Estados Unidos, a equipe chega a um jardim escolar, onde assistem a uma aula sobre rabanetes com Ashley Rouse, da Georgia Organics. Um vídeo curto, mas doce.

ATIVIDADES PARALELAS

OFICINA “COMIDA DE IMIGRANTE E REFUGIADO”
A ser realizada na UEG – Universidade Estadual de Goiás, será ministrada pelos cozinheiros Ammar Abou Nabout, da Síria, e Fatou Aboua, da Costa do Marfim. Será aberta tanto a estudantes do curso de gastronomia da UEG quanto para o público em geral. Os participantes irão aprender receitas tradicionais dos dois países e preparar o tradicional homus, sob a coordenação de Ammar, e bolinhos de fubá com iogurte natural, com orientação de Fatou, que serão servidos na degustação da noite de sexta-feira, no entroncamento do Cine Pireneus.
Data: 15 de setembro
Local: cozinha do Curso de Gastronomia da UEG
Horário: 10h
Inscrições (gratuitas): slowfilmefestival@gmail.com
Número limitado de participantes

VISITA À CERVEJARIA SANTA DICA
Funcionando desde 2016, na charmosa rua Aurora (nº 31), uma das mais belas de Pirenópolis, produz a cerveja artesanal Santa Dica. O processo é comandado pelos mestres cervejeiros Roberto Drehmer e Ernesto Matias e produz 4.500 litros por mês de cerveja que não passa pelo processo de pasteurização.
Os visitantes poderão conhecer e degustar os três rótulos diferentes produzidos pela Cervejaria:
. Hibisco – de cevada e trigo, tem espuma cremosa, intensa, firme, com suave amargor e aroma de cravo, banana e hibisco. Tem coloração rosada e naturalmente turva por não ser filtrada;
. Kölsch – de coloração amarelo-ouro, com espuma densa e firme e aroma frutado sutil;
. IPA – de puro malte do estilo American Pale Ale, com coloração castanho escuro e alto teor de amargor; espuma firme e caramelizada.
Data: 16 de setembro de 2017
Local: Cervejaria Santa Dica (Rua Aurora, nº 31)
Horário: 10h30 e 11h30
Preço visita + degustação: R$ 15,00
Inscrições: slowfilmefestival@gmail.com
Número limitado de 20 participantes

ALMOÇO NO RESTAURANTE MONTSERRAT
Especialmente preparado para o SLOW FILME, pela cozinheira Fatou Aboua, da Costa do Marfim, será realizado em parceria com o Restaurante Montserrat, do chef Juan Pratginestós. O cardápio inclui molho de amendoim com arroz ou fufu de banana, cuscuz de milho com almôndegas de peixe ao molho e aloco (banana da terra frita) com peixe.
Data: 17 de setembro
Horário: a partir das 12h45
Preço por pessoa: a definir
Reservas através do e-mail slowfilmefestival@gmail.com

SUGESTÕES DE PASSEIOS

PASSEIO À FAZENDA BABILÔNIA
Construída por escravos em fins do século XVIII, foi preservada e tombada como Patrimônio Nacional pelo IPHAN. Antes de receber o nome de Babilônia, o local era conhecido como Engenho São Joaquim e apontado como um dos maiores engenhos de açúcar de finais do século XVIII, contando com 200 escravos. A estrutura da fazenda, com capela, varandas, salas e quartos foi mantida e os visitantes participam de uma visita guiada em que um pouco dessa história é contada.
O local oferece uma refeição composta de 40 itens, feitos com ingredientes produzidos na própria fazenda, resgatando receitas do Goiás antigo, como bolo assado na folha de bananeira, bolo de fubá de arroz, Mané Pelado etc. Inclui ainda sucos de frutas, caldos de cana, café e leite.
Valor: R$78
Informações: (62) 9 9294.1805 e (62) 9 9291.1511
Para visitas em grupo (com agência Woolog): R$ 150,00 (por pessoa) – inclui transporte, ingresso, guia e café colonial
Inscrições: paulo.aquino@woolog.com.br
Mais informações: (62) 3331.1691 – (62) 9 9150.2688
Número limitado de 6 participantes

PASSEIO AO SANTUÁRIO VAGAFOGO
O Santuário de Vida Selvagem Vagafogo é uma reserva particular de patrimônio natural criada em 1990, para promover a educação ambiental, o ecoturismo e a produção sustentável de alimentos. Tem um trilha de 1.500 metros que revela árvores centenárias da mata ciliar do Rio Vagafogo, onde se pode mergulhar e saborear as águas límpidas de uma pequena cachoeira.
O Brunch oferecido ao final do passeio é uma experiência gastronômica com 45 itens, produzidos na própria fazenda, a partir de frutos do cerrado e produtos locais. São geleias, chutneys, pães diversos, frutas frescas, desidratadas e cristalizadas, salada de fruta, granola, mel, coalhada, chanclish e muito mais.
Valor brunch + trilha: R$68
Informações: (62) 3335.8515 e (62) 9 9222.5471
Para visitas em grupo (com agência Woolog): R$ 110,00 (por pessoa) – inclui transporte, ingresso, guia e café colonial
Inscrições: paulo.aquino@woolog.com.br
Mais informações: (62) 3331.1691 – (62) 9 9150.2688
Número limitado de 6 participantes

Serviço:
Slow Filme
De 14 a 17/09
Local: Cine Pireneus – Rua Direita, Pirenópolis, Goiás
Entrada Franca.