Com um dos pilares calcado na ideia de que todos podem ter acesso à arte, a Urban Arts – galeria de arte digital – abre sua primeira unidade na região Centro-Oeste. A marca chega a capital federal pelas mãos dos empresários Henrique Coutinho, Daniel Mangabeira e Matheus Seco e terá lugar na 115 Sul. A previsão de abertura é início de setembro.
Em 130 metros quadrados divididos em dois pisos, o cliente irá explorar o universo pop, colorido, marcante e artístico da Urban Arts. O térreo será destinado para a exposição da maior parte das obras, onde será possível encontrar, entre as centenas de opções, a originalidade dos trabalhos de artistas locais.
O pavimento superior foi reservado para a montagem de um espaço mais próximo de uma residência ou escritório, em que o cliente poderá testar se as peças escolhidas darão certo na sua casa ou office. Haverá ainda uma área de estar e uma mesa de reuniões para que o cliente possa usá-la da maneira que melhor lhe convier. “A intenção é que a Urban Arts seja um lugar aberto a ideias e intervenções dos clientes. Um espaço aberto para a discussão de arte contemporânea e a difusão de novos artistas”, afirma Henrique Coutinho.
Daniel Mangabeira explica que a arte pode e deve ser democratizada de maneira respeitosa e acessível a todos. “A nova loja de Brasília, portanto, pretende diminuir a distância entre o consumidor contemporâneo da cidade moderna brasileira e centenas de artistas de todo o mundo! Não será apenas uma galeria de arte, mas um propagador de arte digital que tem ilimitadas possibilidades de composição e com o acervo de centenas de artistas”, destaca.
Para se ter uma ideia, há obras que irão custar a partir de R$ 49. A mais cara não ultrapassará os R$ 2 mil. Vale lembrar que a tiragem é limitada e todas semanas novas criações são incorporadas ao acervo. “A Arte tem diversas formas de representação e a Urban Arts pretende divulgar desde artistas que trabalham com manipulação digital até jovens fotógrafos com trabalhos autorais”, completa Matheus Seco.
Como o próprio slogan da loja diz: a Urban Arts é a galeria de arte digital mais bacana do Brasil. E sua missão é descobrir e estimular a criatividade de novos artistas e disseminar a arte da ilustração. Tornar o mundo mais colorido, mais expressivo, mais sensível, por meio da arte que todos podem ter.
Arte e arquitetura – O conceito da loja é bem descolado, com uso de materiais ecologicamente corretos, como piso de PVC reciclado e iluminação em LED. Sendo assim, toda loja da Urban Arts tem sempre como princípio intervir o mínimo possível e, muitas vezes, restaurar o espaço existente.
A parede de tijolo aparente é padrão estabelecido pela matriz a todas as franquias e a exposição acontece de maneira bastante livre e informal. A ideia é deixar o cliente livre para viajar nas obras expostas, poder tocar as peças e escolher dentro das milhares de opções a que mais lhe agrada.
Sobre a UA – A história da Urban Arts é fácil de entender. Une empreendedorismo, ideia, talento e vontade! Mas sua evolução não é tão óbvia, uma vez que ela se tornou a protagonista de uma outra história e mudou completamente aquele enredo.
Em 2004 André Diniz decidiu transformar em produto seu lado artístico e criou a Urban Summer, uma empresa que vendia impressões de ilustrações digitais em grandes formatos. Em 2006 o projeto virou um quiosque no Shopping Iguatemi, comercializando adesivos, camisetas e pôsteres.
Foi em 2009 que a rede de artistas começou a evoluir e se tornou o principal negócio. Mantinha o cunho artístico do trabalho e atribuía charme a um tipo de arte mais acessível, elevando o status do segmento, contribuindo para o crescimento do mercado no Brasil e oferecendo a possibilidade de levar arte a mais casas! Perfeito. Nasceu então, oficialmente, a Urban Arts.
A ideia que parecia legal conquistou rapidamente um monte de gente e logo a UA se tornou uma referência no mundo da arte digital e ilustração. Em 2011, abriu a primeira Galeria física, na Oscar Freire e de lá pra cá não parou mais de surgir gente apaixonada pelo conceito e com vontade de ter a sua própria Urban Arts.
