Os doutores Renata Magalhaes, Pedro Bertino e Francis Price

Os doutores Renata Magalhaes, Pedro Bertino e Francis Price

Durante o Congresso Internacional de Catarata Refrativa realizado no início de abril no Rio de Janeiro, os oftalmologistas Renata Magalhães e Pedro Bertino, do Grupo INOB, reencontraram-se com o Doutor Francis Price (Price Vision Group), considerado um dos maiores especialistas em cirurgia de córnea do mundo e fundador do Cornea Research Foundation of America (CRFA).

Os médicos brasileiros, ela especialista em córnea e ele em córnea e catarata, estiveram com o Dr Price, em Indianápolis, nos Estados Unidos, para aprimorarem suas habilidades praticas e teóricas naquela que é considerada a mais moderna modalidade de transplantes de córnea: DMEK (sigla em inglês para descemet membrane endothelial keratoplasty). Ainda uma novidade no meio oftalmológico, a técnica vem sendo oferecida pelo Grupo INOB (hospitais INOB e HOG), deste então, permitindo aos pacientes com doenças do endotélio corneano (distrofia de Fuchs e ceratopatia bolhosa) um tratamento de última geração.

A nova modalidade de transplante endotelial de córnea é considerada revolucionária porque nela apenas as células endoteliais e a membrana que as sustentam (chamada de membrana de Descemet) são transplantadas. Uma das grandes vantagens em relação aos tratamentos anteriores, inclusive ao DSEK (Descemet’s stripping endothelial keratoplasty), tido como o mais avançado até então, é a recuperação mais rápida e melhor resultado visual.

Se o DSEK já se apresentava como uma enorme evolução ao transplante penetrante (técnica convencional em que todas as camadas da córnea são substituídas) e permitia uma reabilitação visual, normalmente, entre quatro e oito meses, o DMEK apresenta resultados entre um e dois meses. Além disso, a taxa de rejeição que ocorria em torno de 10 a 15% nos transplantes penetrantes e havia caído para cerca de 5% nos DSEKs, tem sido agora estimada pelas recentes publicações em menos de um paciente a cada cem.

Quanto à reabilitação visual, a literatura oftalmológica mostra que, entre os pacientes submetidos ao DSEK o resultado visual varia na maioria dos casos entre 40 e 70% da visão considerada normal (um resultado ja superior ao obtido pelo transplante penetrante). Entre os pacientes submetidos ao DMEK, uma visão de 70% ou melhor é esperada em 90% dos casos, sendo que cerca de 40% dos pacientes atingem 100% de acuidade visual.

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