Foi exibido no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (01), o filme ‘Trinta’, de Paulo Machline, com Matheus Nachtergaele no papel de Joãosinho Trinta. O longa-metragem mostra a trajetória do artista desde o início de sua carreira, seu primeiro emprego como chefe de guarda- roupa, depois figurinista, cenógrafo e por fim carnavalesco na escola de samba Acadêmicos do Salgueiro. Matheus Nachtergaele interpreta com o pequeno grande mestre- João Jorge Trinta tinha apenas 1.58m de altura. Seu primeiro desfile, sob o enredo “O Rei da França na Ilha da Assombração”, em 1974, foi inovador, luxuoso e transformou a história do carnaval no Brasil. “Joãosinho era um cara brabo, guerreiro, cheios de sonhos e ideias fantásticas, mas ao mesmo tempo sensível. Se você puder imaginar a dimensão do que é o carnaval, que é um dos maiores espetáculos conhecidos, aí estaremos falando de um gênio, de um dos maiores artistas do mundo. Aprendi muito mais sobre a vida dele e ganhei muito mais do que dei neste filme. Apresentar hoje o filme aqui no Teatro Municipal, onde foi a sua primeira casa é muito gratificante e especial”.

Matheus Nachtergaele

Matheus Nachtergaele

No elenco, Paulo Tiefenthaler como Fernando Pamplona; Paola Oliveira no papel de Zeni Pamplona, bailarina do Teatro Municipal, Milhem Cortaz como Tião-chefe do barracão, Fabrício Boliveira como ‘Calça Larga’, Marina Nunes como Isabel e Ernani Morais como Germano.

Milhem Cortaz e Matheus Nachtergaele

Milhem Cortaz e Matheus Nachtergaele

Camilla Morgado

Camilla Morgado

Neguinho da Beija-Flor e  a ex- carnavalesca Maria Augusta

Neguinho da Beija-Flor e a ex- carnavalesca Maria Augusta

Paulo Betti

Paulo Betti

Nelson Mota

Nelson Mota

Viviane Araújo e Integrantes da Salgueiro

Viviane Araújo e Integrantes da Salgueiro

‘Trinta’ é uma história surpreendente do jovem bailarino e sua vida a partir do momento em que aporta no Rio de Janeiro vindo de São Luís no Maranhão, cheio de sonhos que unem poesia, arte, história e música. Conhecedor dos grandes pensadores como Pitágoras, e amantes das artes eruditas, o carnavalesco uniu a arte popular brasileira e as obras dos grandes mestres da pintura em criações fantásticas e exuberantes. Foi ganhador de 8 carnavais ao longo de sua carreira e brilhou sob os holofotes.