Música das religiões de Matrizes Africanas, dos Indígenas, dos rituais da União do Vegetal e Indiana e práticas de meditação serão realizadas entre os dias 30 de novembro e 02 de dezembro

Com as filosofias espirituais como foco, o Lótus Festival vai ocupar o Museu Nacional da República com propostas musicais que rementem ao universo do pensamento sobre a vida, o amor e o cósmico. O auditório do Museu Nacional da República será ocupado por artistas que são adeptos de filosofias espirituais nos dias 30/11 e 1º e 2/12.
A programação contemplará as diversas tendências da música de origem de Matrizes Africanas, dos Indígenas, dos rituais da União do Vegetal e Indiana, com os artistas Ha Ono Beko (DF), Pedra Branca (SP), André Luiz Oliveira (DF), Juraildes da Cruz (GO), Renata Jambeiro (DF), Djuena Tikuna (AM), Arun (DF) e Mawaca (SP), e ainda uma palestra/debate, feira, oficinas para crianças, além de atividades como práticas meditativas e de bem-estar.

Várias vertentes da música das religiões de Matrizes Africanas, dos Indígenas, dos rituais da União do Vegetal e Indiana estarão presentes na primeira edição do Lótus.
Em paralelo ao evento principal, o Festival levará para quatro parques das cidades do Distrito Federal, práticas meditativas, oficinas de construção de instrumentos musicais de materiais recicláveis e de práticas musicais.
O Lótus Festival é uma produção da Bloco B Produções, com produção executiva de Sérgio Martins e coordenação artística e curadoria de Claudinei Pirelli, e é realizado com recurso do Fundo de Apoio a Cultura-FAC do Governo do Distrito Federal.

Serviço:
Lótus Festival – Arte e Espiritualidade
Shows, palestra, oficinas, práticas meditativas e feira
Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul Lote 02 – Esplanada dos Ministérios)

Dia 30 de novembro – das 18 às 23 h
Dia 1º de dezembro – das 16 às 23 h
Dia 2 de dezembro – das 16 às 22 h
Entrada Gratuita
Classificação indicativa: livre

30/novembro | sexta-feira

18h às 23h    – Práticas Meditativas, Atividades Holísticas e Feira

19h                 – Palestra “Arte e Espiritualidade”, com Aida Kakuzen, Andréa Boni, Juraíldes da Cruz, Pedro Sangeon e Ricardo César

20h                 – HÁ ONO BEKO
21h30            – PEDRA BRANCA  https://www.youtube.com/watch?v=_EZ21lMbdv8

https://www.youtube.com/watch?v=vViSK1HmbrE

 

01/dezembro | SÁBADO

16h às 23h    – Práticas Meditativas, Atividades Holísticas e Feira

16h                 – Palestra com o Yogue Thadeu Martins

18h                 – ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA
19h30             – JURAILDES DA CRUZ
21 h                – RENATA JAMBEIRO https://www.youtube.com/watch?v=r62FB6Ri0sA

02/ dezembro | DOMINGO

16h às 22h    – Práticas Meditativas, Atividades Holísticas e Feira

18h                 – ARUN

19h                 – DJUENA TIKUNA

20h30            – MAWACA

 

  • ARTISTAS

HÁ ONO BEKO

O grupo musical Ha Ono Beko, formado em Brasília em 1996, desenvolve trabalho voltado para a valorização da cultura brasileira. O forte trabalho de pesquisa sonora e a invenção são outras fortes qualidades que norteiam o trabalho do grupo, que se inspira nas raízes sonoras da cultua popular brasileira e nos ritmos de matrizes africanas e indígenas misturados à influência do funk, dub, rap e de outros ritmos contemporâneos.

O grupo Ha Ono apresenta em sua música as peculiaridades de seus timbres, efeitos, estilos e ousadias buscando sintonia e harmonia com as forças da natureza, ao resgatar elementos tribais.

PEDRA BRANCA

Espetáculo de música difundindo a multiculturalidade criativa que o grupo desenvolve em suas sonoridades e pesquisas, integrando a música étnica tradicional mundial com a brasileira, junto a vertentes da música urbana, cosmopolita e contemporânea como jazz, trip hop, dub, breakbeats, funk, downtempo executados com identidade própria.  Estão lançando sexto e novo álbum Religare, mas também tocarão algumas dos álbuns anteriores como DNA (2014), Radio Global (2011), Organismo Eletrônico (2009), Feijoada Polifônica (2006) e Pedra Branca (2004). Ao vivo trabalham com conceito de fusão de banda com o eletrônico programado e executado como arranjo das composições.

ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA

RAGAS INDO-BRASILEIRAS – André Luiz Oliveira e convidados: Mahavna, Surya Braz e Helder Araújo. Estudioso da música clássica indiana e do seu principal instrumento o Sitar, André Luiz Oliveira apresenta Ragas indianas e composições próprias num diálogo musical profundo entre a música indiana e a brasileira.

JURAILDES DA CRUZ

Sua carreira teve início em 1976, quando participou do festival Grandes Revelações da Mocidade Inhumense, levando o primeiro lugar. É autor dos álbuns Cheiro de Terra (1990), Lugar Seguro (1998), Hot Dog Latino (2002), Nóis É Jeca Mais É Joia (2004), Cantão Pro Mundo (2005), Meninos (2006) e Roda Gigante (2009). Juraildes da Cruz, Goiano de Aurora do Norte (hoje Tocantins), nasceu e cresceu ouvindo cantigas de roda, folia de reis, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, etc.
Juraildes é um sertanejo, não apenas por modismo, mas daquele que canta com a simplicidade trazida do berço e muito bem guardada no coração. Faz parte de uma linha de cantadores que traz no seu cantar os autênticos valores da cultura regional, aprendidos na linguagem, hábitos e costumes do povo.
Com mais de 20 anos de estrada, já participou de vários festivais de música, ao lado de nomes como, Caetano Veloso, Elba Ramalho, Alceu Valença e Fagner.

RENATA JAMBEIRO

Renata Jambeiro, brasiliense, nascida em 22 de dezembro de 1981 é cantora, atriz, dançarina e preparadora corporal que aos 9 anos de idade já ensaiava os primeiros passos no palco. Formada em Artes Cênicas, pela UnB (Universidade de Brasília), a finalista do Prêmio da Música Brasileira-2016 (categoria melhor cantora de samba) foi premiada com seu mais recente álbum, “Fogaréu” na coletânea Prêmio Grão de Música-2016 e tem sua música “Levanta” (em parceria com João Martins) na trilha sonora da novela das 21h, da Rede Globo, A Lei do Amor, 2016.

Desde o início de sua trajetória transita entre teatros intimistas e grandes palcos para multidões com sua performance que faz vidrar os olhos e pular o coração. Dona de multi-habilidades, Renata atuou em mais de 20 espetáculos teatrais. Reúne 3 CDs (Jambeiro em 2007, Sambaluayê DVD e CD em 2010-11, Fogaréu-2015), Documentário-Tradições do Brasil, prêmio de melhor intérprete, shows por todo o Brasil e em países da África e Europa, temporadas na Lapa|RJ ao lado de Nicolas Krassik. Integra o Bloco Carnavalesco Mulheres de Zeca e o corpo docente do Instituto Mpumalanga-Caravana do Esporte e das Artes (UNICEF/ESPN/DISNEY) com a oficina Jovens Em Ação, que promove protagonismo juvenil por meio da arte. Ministra workshops de samba e de atuação para cantores, além de cantar ao lado de grandes artistas em seus shows dançantes, enérgicos e performáticos que aproximam as culturas tradicionais das novas gerações e atendem o mercado internacional com material genuinamente brasileiro. Jambeiro é calor, é quentura, é Fogaréu, é a cara do Brasil.

A cantora está em fase de finalização do quarto CD/DVD gravado no início do mês na Casa Natura em São Paulo.

ARUN

Segundo o artista, sua participação no Festival Lótus, buscará uma forma diferenciada de performance musical onde o protagonista é o silêncio interior de cada um, presente no evento. A integração e a harmonia de cada ser sendo conduzida pela música, sua beleza, alegria e contentamento.

Conhecido como cantor, compositor e instrumentista de características muito especiais, Arun iniciou seus estudos de violão clássico no Rio de Janeiro, buscou o aperfeiçoamento na Alemanha e enriqueceu sua prática e conhecimento musical na Índia.  Esta trajetória contribuiu para que sua arte adquirisse um caráter muito mais amplo e profundo, o que ele chama de música univérsica, em que a visão divina, natural e cósmica da música busca atingir as pessoas dos mais diferentes extratos culturais.

Para quem busca uma música envolvente, feita de silêncio, elevação e alegria, o momento e o espaço já estão definidos…

DJUENA TIKUNA

Djuena Tikuna é uma artista da Amazônia. Canta a cultura do seu povo que mantém viva a sua história. Djuena vem desenvolvendo sua arte desde os seus 14 anos de idade, quando descobriu o teatro através da peça “Antes quando o mundo não existia”, de direção de Nonato Tavares. Entretanto, a música sempre falou mais alto. Desde pequena acompanhava o canto de sua mãe que é cantora indígena do Grupo Wotchimaucu. Djuena se inspirou e resolveu mostrar sua voz, divulgando sua cultura tradicional e, ao mesmo tempo, fazendo uma mistura da sua arte tikuna, com influencias da sonoridade amazonica e da World Music. Djuena Tikuna tem se destacado no cenário nacional, em eventos de extrema importância, como a RIO +20, FEMUCIC – Festival da Cidade Canção de Maringá – PR, evento realizado pelo SESC, entre outros. A artista Tikuna, tem feito suas apresentações em eventos indígenas, como nas assembleias das organizações e mostras culturais. Djuena tem feito parcerias interessantes, com diversos artistas, entre os quais, o cantor japonês Yusuke, que pessoalmente a Manaus, gravar com a cantora. Entre seus trabalhos, Djuena destaca a interpretação do hino nacional, cantado em língua Tikuna.

MAWACA

É um grupo que pesquisa e recria a música das mais diversas culturas do mundo. Com arranjos inovadores e criativos, o Mawaca apresenta uma música vibrante, pérolas do repertório mundial que foram transmitidas de geração em geração pela tradição oral. O repertório do grupo é formado por músicas de diversas tradições mediterrâneas, balcânicas, africanas, japonesas, chinesas, resultado de extensa pesquisa realizada pela arranjadora e diretora musical do grupo Magda Pucci. São temas ancestrais que possibilitam a pesquisa de sonoridades múltiplas revelando as características étnicas locais buscando sempre estabelecer inter-relações com a música brasileira.