Vladimir Herzog (Divulgação)

A 46ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural homenageia a partir do dia 14/08, o jornalista Vladimir Herzog. Nascido em junho de 1937, na Iugoslávia, em Osijek (hoje Croácia), Vladimir – nome que adota ao naturalizar-se brasileiro – foi morto aos 38 anos, em 1975, pela ditadura civil-militar brasileira (1964-1985).

Na mostra, realizada em parceria com o Instituto Vladimir Herzog (IVH), o público poderá conhecer a trajetória jornalística de Vlado e suas realizações no campo do audiovisual – uma de suas atividades prediletas. Fotografias, reportagens e depoimentos recriam a vida de Herzog, hoje considerado personagem icônico da narrativa historiográfica do Brasil e de sua construção democrática.

Jornalista com desejo de ser cineasta, Vlado foi assassinado no dia 25 de outubro de 1975, sábado, num antigo prédio da rua Tomás Carvalhal, no Bairro do Paraíso, em São Paulo, onde funcionava o Destacamento de Operações de Informações (DOI), departamento do Centro de Operações de Defesa Interna, (CODI), órgão subordinado à Segunda Divisão de Exército, parte da organização hierárquica do Comando Militar do Sudeste, sediado na capital paulista.

Herzog foi diretor de jornalismo da TV Cultura e responsável pelo telejornal “Hora da Notícia”.  A causa de sua morte foi divulgada como suicídio. Uma farsa montada por agentes do regime militar. Vlado foi encapuzado, amarrado a uma cadeira, sufocado com amoníaco, submetido a espancamento e choques elétricos.

Vladimir Herzog é um exemplo para todos os profissionais do jornalismo e também daqueles que lutam por democracia e direitos humanos.

Ocupação Vladimir Herzog

Abertura 14/08, quarta, 20h, até 20/10, domingo.

Terça a sexta 9h às 20h com permanência até as 20h30

Sábado, domingo e feriado 11h às 20h Piso -2

Entrada gratuita. Livre para todos os públicos

Avenida Paulista. 149. SP.

 

Por Leandro Lel Lima