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Desde anos após o lançamento do primeiro filme ‘ O Código da Vinci’ e em 2009 ‘Anjos e Demônios’, o longa metragem ‘Inferno’, terceiro da saga baseado nos best-sellers de Dan Brown, chega aos cinemas com grande expectativa dos fãs. Mais uma vez Tom Hanks interpreta o professor Robert Langdon, que agora vai combater um bilionário excêntrico, Bertrand Zobrist (Ben Foster), obcecado com a ideia do crescimento descontrolado da população mundial e seus efeitos ao longo prazo. Para o vilão, a destruição em massa e a disseminação da maior parte da humanidade é uma solução para a sobrevivência na terra nas próximas décadas, evitando assim o esgotamento dos recursos naturais, a fome e a pobreza extrema.

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A ação no filme começa desde o início com Robert Langdon ao acordar em uma maca de hospital, sob os efeitos de sedativos, onde sofre alucinações e visões apocalípticas de como seria o ‘Inferno de Dante’. Ele não sabe exatamente onde está e recebe a assistência e os cuidados da médica Dra. Sienna Brooks (Felicity Jones). O problema é que ele não sabe em quem confiar e se suas visões são reais ou não. Em momentos de delírio balbucia ‘cerca trova’, que em italiano significa ‘procure e encontre’ e se baseia nisso para sua busca incansável.
Suas aptidões como estudioso e criptólogo são postas à prova e ele tem que descobrir através dos versos de Dante, os quadros de Boticelli e Vasari sinais que possam apontar para onde ele deve seguir e desvendar mais um mistério: a disseminação de um vírus letal sobre a terra.
A direção ágil de Ron Howard mais uma vez não deixa a desejar e convence nas cenas de ação.
No elenco Omar Sy no papel de Christopher Bruder, um suposto agente ‘do bem’ da OMS (Organização Mundial de Saúde), Irrfan Khan como Harry Sims ‘The Provost’ e Sidse Babett Knudsen como a Dra. Elizabeth Sinskey.
Para os fãs do livro, o roteiro deixa lacunas, mas vale pelas cenas de ação e entretenimento.

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