Sesc Ipiranga recebe a exposição “O Pasquim 50 anos”, que comemora o aniversário de meio século da primeira edição do crítico jornal carioca, que se tornou símbolo do jornalismo durante a Ditadura Militar.
A exposição ocupa todo o espaço do Sesc, sempre proporcionando diferentes formatos e modelos que ajudam a contar com detalhes a história dos 50 anos do irreverente jornal.

Por dentro da exposição
Na primeira parte da exposição, os visitantes encontram a intervenção “O Som do Pasquim”, apresenta os discos de vinil lançados ao longo da história do jornal. Com a áudio descrição, os fones de ouvidos e banquinhos, é possível escutar as obras de renomados cantores, como “Águas de Março”, de Tom Jobim, Caetano Veloso, Fagner até Jorge Ben e Trio Mocotó com participação de Leila Diniz. Outra parte interessante dessa sala é que se tem a possibilidade de ouvir raro LP “Anedotas do Pasquim”, com piadas feitas por Chico Anísio, Ziraldo e Zé Vasconcelos.
Continuando no espaço musical, é apresentada uma linha do tempo reúne 50 capas e textos complementares, que proporcionam uma viagem pelo tempo desde 1969 a 1991, ano no qual o jornal encerrou as suas atividades.

Nas paredes do solário, o visitante encontra as frases lema que foram publicadas em todas edições, como por exemplo: “Pasquim, um jornal a favor do contra” e “Na terra de cego quem lê Pasquim é rei”, marcas inegáveis do sucesso e da força que o jornal teve na época. Estruturas giratórias apresentam quadrinhos de diferentes artistas e também são destaque na exposição. Quem visitar vai encontrar cerca de doze produções inéditas que trazem histórias da personagem Patota, contadas por artistas como Paulo Caruso, Pryscila Vieira, Luiz Gê e Miguel Paiva.
Além de ouvir as histórias dos colaboradores com um telefone  escrever as ideias em uma autêntica máquina de escrever, totens em tamanho real foram espalhados pela sala principal da exposição na qual é possível ver os nomes artistas que foram importantes para a construção da memória desse jornal, como Millôr, Chico Buarque, Caetano Veloso, Vinicius de Moraes e Jô Soares.

Já na parte do Pasquim Ativista, é possível encontrar cartazes e placas com frases cobrem as paredes e fazem jus ao comprometimento do veículo com assuntos, como a sustentabilidade, anistia e, é claro, as diretas já. Ao seguir para o segundo espaço da mostra, chamado Pasquim Incorreto o visitante pode encontrar curiosos módulos que remetem a monóculos, e trazem diversos recortes e conteúdos variados que fizeram parte das publicações do ‘O Pasquim’.

Serviço:
Exposição ‘O Pasquim’
Local: Sesc Ipiranga
Data: até 12 de abril de 2020
Horário: Terça a sexta, das 9h às 21h30
Sábados, das 10h às 21h30
Domingos e feriados, das 10h às 18h30
Entrada gratuita

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