(Foto Irene Egler)

(Foto Irene Egler)

“Nzinga quem foi, Nzinga sou eu!”.  Nzinga, como diria o diretor e ator Jonas Sales, somos todos nós, frutos da cultura africana. É com uma trilha sonora original, com bailados inspirados nas danças afro-brasileiras e, ainda, com textos poéticos que Sales vai reviver e trazer para os palcos de Brasília a eterna rainha negra angolana Nzinga, uma mulher revolucionária para sua época.

Em sua primeira estreia oficial na capital federal, o artista potiguar (RN) Jonas Sales vai apresentar para o público o feminino, a luta e todo o mito que gira em torno de Ana de Sousa (a rainha Nzinga) no espetáculo inédito Axé Nzinga. A peça, que mescla teatro e dança, estará em cartaz nos dias 14, 15 e 16 de outubro, respectivamente sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h, no Espaço Pé Direito – Vila Telebrasília (L4 Sul). Em uma segunda temporada, Axé Nzingaserá reapresentado nos dias 26 (quarta-feira) e 27 (quinta-feira) de outubro, às 20h, no Centro Cultural de Brasília (601 Norte).
Para dar vida ao espetáculo, Jonas vai contar com um conteúdo histórico que visa mostrar para o público brasileiro um pouco desta rainha (1581-1663) conhecida por sua resistência, combate à escravidão, ao preconceito e ao racismo em pleno século 17.
“Nzinga é um mito presente na cultura popular. A rainha sempre me perseguiu em discussões e pesquisas. Os negros escravizados acreditavam que ela chegaria ao Brasil para libertá-los. Ela é um mito, uma guerreira. Por isto, resolvi trazer e apresentar um pouco da sua história no Brasil, em sua capital”, relata o diretor Jonas Sales.
Além de dirigir a obra, ele também irá atuar. Aliás, Jonas será a peça-chave do monólogo que nada tem cara de monólogo. Na pele de Nzinga, que sempre combateu a diferença de gêneros, o ator vai misturar  danças  afro-brasileiras com uma forte linguagem corporal para transmitir em cena a energia (axé) que permeiam a força da rainha. Pontos estes que darão um novo tom, novas cores à produção.

Sobre o Axé Nzinga
Serão 50 minutos de espetáculo divididos em quatro momentos: O Feminino NzingaA Política Nzinga , A Guerreira Nzinga e O Mito Nzinga. Além das danças, a trilha sonora original composta por Diogo Cerrado vai ajudar a embalar e envolver a plateia. O ator vai ainda cantar e declamar textos pontuais de sua autoria.
“Quero mostrar a alma desta rainha guerreira. Refletir sobre o feminino com um homem interpretando. A ideia é combater todo o preconceito, assim como ela combatia e também discutia a questão do gênero”, pontua Sales. É este universo do feminino, da mulher política e batalhadora que será refletido às luzes da ribalta.  O figurino minimalista é assinado por Cynthia Carla. Cenário por Guto Vascardi e produção executiva Janaína Mello.
O espetáculo Axé Nzinga é uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal com patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura e Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

Serviço:
Axé Nzinga – Nos dias 14, 15 e 16 de outubro. Sexta, sábado e domingo.
Local: Espaço Pé Direito – Vila Telebrasília (L4 Sul)
Horário: Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 20hs
Entrada: R$ 20 (Inteira). R$ 10 (Meia-entrada)
Informações:  (61) 98632-1907 (Whatsapp)
Não recomendado para menores de 14 anos.
 
Segunda temporada:
Axé Nzinga – 26 e 27 de outubro. Quarta e quinta-feira
Local: Centro Cultural de Brasília (601 Norte)
Horário: Quarta e quinta-feira, às 20hs
Entrada: R$ 20 (Inteira). R$ 10 (Meia-entrada)
Informações: (61) 98632-1907 (Whatsapp) ou 3426-0400
Não recomendado para menores de 14 anos.