Por Camila Maxi, enviada especial  ao Feed Dog Brasília

Em sua primeira edição em Brasília, FEED DOG BRASIL – Festival Internacional de Documentários de Moda deixa marca positiva e promessa de retorno. Ao longo de seis dias, a mostra ocupou o Museu Nacional da República com programação gratuita recheada de atividades. A curadora e documentarista Flávia Guerra conta sua impressão da estreia do Feed Dog na cidade. “Foi uma experiência super positiva. O público foi absolutamente aberto com boa vontade de curtir e aprender, e isso nos deixa  feliz. A concepção do festival vem de São Paulo, mas a produção é toda da equipe local, que foi extremante parceira”, afirma.

Flávia Guerra curadora do festival

Além da exibição de 12 filmes entre curtas e longas-metragens, o festival contou com duas mesas de debates e duas oficinas, traçando um diálogo com os documentários apresentados. “A ideia é voltar e ampliar, número de filmes, pensar outras atividades, debates, oficinas e alcançar mais pessoas. No Brasil, este é um momento que precisamos mais do que nunca mostrar a força, relevância e importância da cultura”, ressalta.

“O público foi prioritariamente jovem, mas vi pessoas de várias idades a fim de aprender mais. E é isso o que queremos: democratizar a moda e o cinema”, destaca Flávia. Também compôs a programação do festival uma exposição com 40 fotos do acervo da Agência Fotosite, com cliques de passarelas, backstages e das ruas, sob a curadoria de Jussara Romão. “Vejo que vieram pessoas não apenas do meio, como estudantes de moda. Tem quem goste de documentário, quem não saiba nada, mas quer aprender e discutir. E até mesmo quem sabe tudo. Estar no Museu da República que é um espaço associado a arte também foi importante”, explica.