O poeta Augusto de Campos continua a ser um dos autores mais atuais do Brasil contemporâneo. Nesta exposição, seis décadas de poesia se unem a trabalhos inéditos produzidos nos últimos anos. Mais do que gráfica, trata-se de uma obra verbivocovisual, ou seja, uma poesia que trabalha em todos os níveis materiais da palavra, e não é mero veículo de algo abstrato.

A mostra propõe um recorte sintético em grande formato de sua poesia, a partir de critérios plásticos, que abrangem a produção do artista, incluindo poemas seminais e trabalhos inéditos produzidos nos últimos anos.
Os primeiros CONTRAPOEMAS de Augusto de Campos foram publicados nos anos 1960, em resposta à mudança no contexto político nacional representada pelo Golpe Militar de 1964. As obras são lidas como forma de oposição ao atual contexto.

Depois de longa trajetória sendo reconhecido majoritariamente no campo das letras, Augusto começa a ganhar mais espaço também no campo das artes, destacadamente a partir da mostra retrospectiva REVER, realizada em 2016 no Sesc Pompeia. Em 2017 – ano em que recebeu o Grande Prêmio Janus Pannonius, espécie de Nobel da poesia – realizou sua primeira individual em uma galeria de arte, também na Luciana Brito.

A pouco tempo o artista se aventurou a interagir  nas redes sociais.

Poemas e Contrapoemas
Galeria Luciana Brito Galeria – av. Nove de Julho, 5162 – São Paulo

Até 18 de julho
Entrada gratuita